Qualquer ser qual deseje criar algo novo em si mesmo, deve esvaziar a porção necessária de terreno para iniciar a nova cultura desejada. Não se deve então ir lançando sementes à esmo em meio as ervas e capins do modismo; ou por cima de culturas anteriores não colhidas; porque somente esvaziando é que se poderá preencher com nova cultura. Também é necessário se informar sobre qual tipo de semente está adquirindo; pois sabendo se o que germinará lhe causará felicidade, então estará bem-disposto para cuidar regularmente da lavoura conscientizada ; seja uma planta para consumo próprio ou seja um extenso campo para ter o que oferecer à outros seres. Qualquer cultura visada estará sujeita às leis gerais da agricultura; e também vulnerável ao descuido ou desistência do agricultor ; o qual desperdiçará seus esforços se for até a época da colheita para perceber que adquiriu sementes de algo que nunca lhe interessou ou que nem tenha aceitação social para ser oferecida à outros.
Os distintos tipos de personalidades possuem extensão mental (campo) variável. Por isso é que um semeador pode jogar mais sementes em alguns e menos em outros; e também deve respeitar o tempo de maturação em cada campo, sabendo até que alguns poderão nem colherem o que foi lançado neles e aprovado pelo sol de suas almas ; mas que deve ser cuidado pelo sujeito humano quem deseje colher bons frutos ou ter plantas novas em seu campo mental. Se alguém ama sua lavoura, não se preocupará com quanto tempo suas plantas necessitarão para germinar completamente e começar frutificar. Mas na agricultura psicológica é necessário "definir" que tipo de sabor pretende para os seus frutos. Essa consideração filosófica faz a felicidade do indivíduo imperfeito, e também colabora com o progresso do mundo onde vive. Não há vida sem consciência, e não há consciência sem vida.
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