quarta-feira, 3 de março de 2021

A Justiça romântica

     Tudo o que um ser deseje, entende-se que há de vir para si pelo mérito combinado com a disponibilidade. Não se exige mais do que pode consumir; nem mais do que existe na fonte provedora; nem daquilo que esteja destinado para outro ser. Ou seja : ser adequado para si ( que encaixa, que satisfaz ) na função requerida, e existir na oportunidade cuja situação seja justa, verdadeira, e combinável para satisfação recíproca.

    O que acontece com as utilidades justamente criadas e disponibilizadas para o ser quem deseja ou necessita, entende-se que para o romance a justiça funcione de modo semelhante. Haverá que existir a pessoa desejada para o sucesso romântico, e haverá uma época com situações em quais seja justo o acontecimento romântico para a felicidade dos envolvidos.

    Os seres livres podem inventarem desejos e situações; mas o modo justo para acontecer o sucesso romântico não será suplantado, substituído por alguma situação artificial ( a qual não durará por causa da baixa potência não saciar o desejo ). Então verdade e sucesso estão intimamente relacionados. E os acontecimentos dependem de fatores combinados para que ocorra a a manifestação plenamente satisfatória.

    Na vida material com justiça, o ser move-se para realizar a felicidade de suas pessoas criando suas respectivas parcerias intimas ; porque sabe o espírito o que deseja realizar na vida material ; e sabe qual tipo de personalidade poderá satisfazê-lo ; cada qual adequada ao caráter total do espírito quem lhes fez ; do qual nascem os desejos justos, e para quem as relações humanas deverão acontecerem conscientemente.

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