terça-feira, 2 de novembro de 2021

A violência preventiva

        Muitas pessoas humanas conhecem apenas o prazer recreativo da violência; em assistir seres vigorosos e habilidosos competirem em algum esporte institucionalizado. Mas se é necessário mover o corpo periódicamente para mantê-lo saudável (independente de quanto tempo vá durar tal corpo); por quê não desenvolver alguma habilidade qual poderá ser útil em algum momento na eternidade ? Além do prazer recreativo em amar o corpo fornecendo lhe movimentos suficientes.
       A justiça na violência não é o governo político de comunidade civilizada ficar caçando quem feriu ou assassinou algum corpo, para restringir a vida dos agressores por um prazo determinado. Mas sim a vítima escolhida responder ao agressor fazendo-o entender que não quer ter ferimentos nem perder seu corpo ainda útil e atuante. Para responder com eficiência, o ser humano tem várias opções; inclusive retornar ao agressor ou desafiante uma resposta mais violenta que o ataque percebido inicialmente ou consumado ; a qual pode significar : é melhor cessar tua existência com esta resposta aniquiladora do que ser surpreendido e derrotado em outra ocasião; não tolerarei mais ataques de pessoas deste tipo porque tenho outras ocupações mais agradáveis para minha vida; etc.
       Seja com habilidades naturais ou com armas confeccionadas, o ser humano agredido ou desafiado têm a responsabilidade de defender sua integridade física; mesmo que alguns prefiram pagar a guardas que os mantenham seguros para continuarem vivendo em corpo físico. A resposta violenta é um sucesso ontológico no jogo da vida. Porque o corpo defendido continua íntegro se o vítima usou violência suficiente para convencer o agressor a parar seu ataque; ou que alguém houvesse a intenção de assassinar a vítima, foi assassinado em resposta eficiente; e o cidadão útil ou inofensivo prossegue na vida material porque estava capacitado à defender seu corpo amado, afirmando assim que merece ser respeitado. Porque o mínimo de amor qual pode haver é respeitar as diferenças .

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