sexta-feira, 19 de julho de 2013

Da imperfeição ...

        O que leva alguém a cometer erros e falhas? Ignorância e limitação; o estado de imperfeição !
        O que é a imperfeição? O contrário da perfeição. A perfeição é o estado divino de ser, comum à todos no paraíso; enquanto que a imperfeição é o estado humano de ser, comum no mundo inferior. Mas nem todos estão imperfeitos no mundo inferior; e aqueles quem estão imperfeitos assim estão para que busquem mais consciência para si, para tornarem-se o Eu Superior quem os gerou. Mas por qual motivo geram pessoas imperfeitas os seres quais são perfeitos? Visto que tudo sabem, deduz-se que não apostam às cegas; então a imperfeição é a comédia da vida, porque os seres integrais deixam suas pessoas livres para se divertirem com seus comportamentos.
        Por quê existem os mundos inferiores? É para que haja progresso; porquê o ideal do ser é realizar a perfeição de sua natureza. Evoluindo através de estudo e ginástica as pessoas humanas degustam os passos do progresso, e saciam o orgulho de ser. Somente o progresso justifica a vida imperfeita nos mundos inferiores !

O que sou eu ?

        Do ponto de vista objetivo responderiam alguns em primeiro lugar serem corpos viventes; mas para quem já comprovou não ser o corpo mortal, o ser humano sabe ser uma consciência vivente, com características particulares que o fazem uma personalidade.
        Sendo personalidade, é o ser conjugador de suas características (dimensões) pelas quais expressa uma identidade distinta dos outros seres. E por ser distinto o ser humano possui lugar nas situações em quais hajam oportunidades adequadas para si, onde pode se expressar, afirmando a identidade útil no desenvolvimento das harmonias da Consciência Cósmica.
        A consciência lê o uso que faz de seus poderes para encontrar gozo nas afirmações da verdade qual é a realidade. E a personalidade afirma-se continuamente demonstrando as dimensões de seu caráter. Então do ponto de vista subjetivo é uma consciência personalizada o que é o ser humano, e do ponto de vista objetivo é uma personalidade consciente.

A santidade

        Qual é o melhor comportamento para um ser humano? Romanticamente falando é agir por amor e com amor em todas as situações; querendo sempre o bem para todos. Evitar a maldade à todo custo e em todas as situações, expressando-se amorosamente para todos é o que fazem as pessoas denominadas santos.
       Os santos são para todas as direções, o que significa que não é somente entre os semelhantes que encontram os amores de quais são capazes. Mais que um bom exemplo de comportamento, a santidade ama até o que não seja transformável, despertando amor nos diferentes; pelo que podem aferir se suas ações são realmente válidas para perpetuá-las.
        Os santos ensinam a amar, de tal modo que quando não houver mais saciedade naquelas ações acontece o progresso, por influência pacífica e amorosa dos santos. A santidade não apoia a maldade, mas ama os maus de tal modo que não revida as agressões, confortando-se com os amores que possui. Sem castigos é portanto todo o comportamento dos santos; e esperam que os agressores sintam em suas consciências o sabor da maldade qual não satisfaz tanto quanto a bondade.
        Perceba-se que hão vocações para a santidade; pois são determinados peixes, insetos, aves, animais, e humanos propensos à se santificarem.

A saúde mental

        Contrariar a razão não é nem um pouco recomendável. Insistir no erro mesmo não obtendo a satisfação necessária, isso é contrariar a harmonia que é o que deve haver. E de qual modo se contraria a harmonia é o que diz o tipo de doença qual há. No entanto um comportamento bizarro não é suficiente para classificar alguém como doente; pois inovação e criatividade devem demonstrar a originalidade qual é aquele ser, reconhecido por suas expressões. Então as características de uma personalidade não são loucura e nem devem serem proibidas; cabendo aos indivíduos saberem em quais situações podem se expressarem livremente, sem causarem atritos nem incômodos de qualquer natureza.
        Enquanto estão ignorantes os seres humanos, sem sentirem por experiência ou por imaginação a qualidade que tal harmonia apresenta, não conseguem decidirem a mudança de hábito. Mas se preferem a desarmonia por espontânea vontade, demonstram a falta de saúde mental; pois eis que nesse mundo somente vale a maldade enquanto não há a possibilidade de se conjugar o bem.

        O que determina o bom juízo é a sensibilidade; a qual todos dispõem. Que as escolhas sejam sempre diferentes isso é natural; mas hão que decidirem os seres em boa saúde mental por alguma harmonia possível, seja esta negativa ou positiva, lenta ou rápida, suave ou furiosa. O impacto social da ação também não é suficiente para determinar a qualidade do juízo de alguém, porquê a revolução é um fato inegável neste mundo; podendo apresentar resultado benéfico.

        A saúde mental é um ajuste perfeito de personalidade e alma com suas dimensões gozando harmonia. Toda a sensibilidade anímica prefere o que é justo e bom, mas não interfere no livre-arbítrio da pessoa encarnada, quem pode agir contrariamente à alma.
        Recuperar a saúde mental é iluminar-se conhecendo o próprio Eu, para que se possa ser verdadeiro em pensamento e ação. E a felicidade para cada um é realizar a consciência da alma; a qual acreditamos ser toda saudável e eternamente feliz.

A morte

        Para quem observa de fora a morte é a cessação da vida em um corpo; não manifestar mais consciência nem movimento. Mas para quem vivencia a experiência de morrer a morte é o retorno à consciência anterior ao nascimento; o que se chama de ser espiritual. Não há como separar a pessoa encarnada de seu Eu Superior; nem pelos erros da falta de consciência, nem pela morte do corpo, o qual lhe permitiu a personificação em ignorância de um ser qual na realidade não é ignorante nem impotente.
        É conhecendo seu Eu que cada pessoa vislumbra a vida qual é seu destino alcançar após a morte. A morte é importante para libertar a pessoa das condições inferiores de uma vida a qual já não satisfaz o sentimento e a razão.
        Nascemos de seres superiores, divinos; e para eles retornaremos quando se fartarem da vida inferior, na qual cumprimos destinos os quais devem satisfazer-nos.

O que é o Amor ?

        Como poderá saber a pessoa o que é bem-estar se não estiver em amor ou alegria? É por situar-se em tal dimensão-sentimento que o ser sabe que tudo está bem; e para a glória de ser é que lhe convem  perpetuar as harmonias que estão na alma, buscando tais harmonias quais lhe permitem sentir amor ou alegria, pois situando-se no bem é que suas dimensões fulguram. O resultado das ações harmoniosas e do bem-querer é amor.
        O amor é portanto o estado sentimental no qual se dispõe à sentir nobres emoções assumindo a atitude romântica; a qual valida a originalidade e a naturalidade qual é o ser, porquê ninguém amará o que não existe nos seres. Amar é então uma questão basicamente ontológica; pois da constituição dos seres é que advem os sentimentos; o bem que se deseja aos outros é a harmonia própria de sua constituição; naturalmente entendido o bem--querer.
        Querer bem à alguma pessoa implica em conhecer as harmonias que lhe satisfazem a alma. Ninguém amará portanto uma pessoa completamente estranha. Há que se reconhecer na pessoa amada as dimensões cuja realização de consciência lhe produzem amor ou alegria. As presenças das pessoas amadas são gozáveis por haver o reconhecimento de suas dimensões, cujas harmonias constituem felicidade recíproca. Então não são de modo algum estranhos os seres quem se apaixonam. O desejo de compartilhar vida é na verdade uma afirmação da ressonância natural que há, antes até que se conheçam exteriormente.
        Sabendo-se que o amor é o ponto de aferição que indica que tudo está bem, se entende que os seres integrais vivem sempre em amor; por não haver desarmonia de qualquer tipo na vida consciente que é o paraíso. Possuem então riqueza de expressões e riqueza de reações sentimentais para as harmonias de quais são capazes. Na perfeição nunca acontece o tédio.

O que é a maldade ?

        A maldade é a escolha pelo que é ruim, optando-se pelo ato de prejudicar ou fazer sofrer à alguém; muitas vezes com a desculpa de compensar para não permanecer na negatividade de ser. Mas por quê acontece a maldade? Porquê os seres imperfeitos não têm a determinação de escolherem as harmonias como imperativo de vida; sendo tais harmonias o modo divino de ser.
        Qual é o efeito de se escolher a maldade? Desagrada-se aos outros e constitui-se má reputação. Então torna-se o agente da maldade figura reprovável nos encadeamentos das relações sociais, como se houvesse uma marca em tal pessoa qual é a sua disposição para a ação maligna. A falta de julgamento subjetivo pode permitir que a maldade se torne um vício, considerado correto para quem não pensou a situação completa. Somente quem raciocina completamente orientado pela luz que é a consciência escolhe o bem. Então para anular um vício que não é bom há que pensar completamente, e assim concluir que o melhor destino é ser o Eu Superior; cuja felicidade de existir é incessante.
        Comparada com a razão para existir socialmente, a maldade é artificial; portanto não perdura no caminho da eternidade. Toleram os seres integrais a maldade como imediatismo na resolução de problemas neste mundo; mas o destino para toda a humanidade é demonstrar as qualidades do Ser; de tal modo que é inevitável a iluminação de toda a humanidade. Somente hão que conhecerem os prazeres da harmonia e estarem em plena saúde mental para escolherem o bem sempre.

O que é a realidade ?

        A realidade constitui-se de dois polos : o ser e seu ambiente; estando esses polos dispostos em multiplicidade, isto é: são vários seres e vários ambientes, nos quais as ações produzem situações diversas. As relações entre os seres torna inegável a realidade coletiva; o testemunho de duas ou mais pessoas afirma o fato como real. Mas e no aspecto individual, como saber o que é real? Reagir à algo conhecido exteriormente à si é a garantia individual de se estar em realidade. A imaginação criadora bem pode situar o ser numa experiência prazerosa; e a qualidade das dimensões percebidas pelo indivíduo é o que lhe afirma como fato real algo experimentado individualmente. Mesmo sabendo que tal experiência ocorre em outra dimensão de sua mente, o sujeito não quererá jamais negar o prazer que sentiu. O prazer pelas sintonias da imaginação é o que diz: tal ação é para acontecer! O prazer da harmonia é real, ainda que resultante do uso da imaginação. Então a consciência aprova tanto as possibilidades como os fatos, tornando a esperança algo real.
        A realidade é o que há sem desconto algum; então os seres integrais chamados Deuses são reconhecidos como reais por suas comunicações e pela razão ontológica qual é o haver completamente para a eternidade e a infinitude. As pessoas imperfeitas devem sintonizarem a realidade cósmica porquê tal sintonia lhes causará prazeres, e para prepararem-se para uma vida plena de poderes da consciência Cósmica, a qual forma continuamente a realidade, lê a realidade, e goza a harmonias da realidade que é sua vida.

O que é o Bem ?

        O que reconhece o bem é a resposta emocional do ser humano. Sentir o bem-estar é o que valoriza alguma situação de harmonia. Pela validade do bem para sentirmos o bem-estar que é próprio de nossa constituição personalidade consciente é que sempre o desejamos; para acontecer e ser a harmonia que é o Ser .
        Então o bem é tudo o que provoca o bem-estar qual é o funcionamento natural das dimensões quais constituem os seres. Os seres completos possuem o bem porquê a razão total é sempre construtiva, para perpetuação da vida. Qualquer desarmonia é sentida instantaneamente, e como produz alguma sensação ruim, não é aprovada pela consciência.
        Estar consciente do bem é aceitar a eternidade e a infinitude, como saber que o ser real não é mortal, e por isso a vida prosseguirá com as harmonias naturais para honra e glória do ser. Porque sentimo-nos bem é que desejamos viver eternamente, e possuímos a consciência de sermos eternos fora da encarnação.
        Seja o bem infinito reconhecido e aprovado pelos mortais para que a vida nesse mundo também seja feliz !

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O que é o destino ?

        Sendo os seres harmonia pura em suas constituições, como podem afirmarem-se neste mundo de vida imperfeita, onde ocorrem intrigas e conflitos? Para quem tudo sabe é  sempre previsível a desarmonia, mas não faz parte do planejamento préencarnatório. Então as pessoas humanas deixam de afirmarem o Eu superior que é perfeito para demonstrar o erro qual não é o divino Eu. A bestialidade não é o objetivo de vida dos seres integrais; quem conhece os espíritos sabe que eles não são violentos; e então  a decisão por ações trágicas que provocam desespero, sofrimento, prejuízos; só pode ser da pessoa imperfeita, a qual será iluminada por ocasião de sua morte, se  não buscar antes a iluminação.
       São as características do Ser Integral que lhe permitem viver em paz e alegria sempre. Conhecer o ser como é, e poder conjugar a verdade para afirmar a identidade de tal ser , que é o que vale perpetuamente, escolhendo sempre a harmonia, é que educa-se a pessoa para harmonização de toda a vida imperfeita no mundo inferior.
        Então os destinos, que são as histórias planejadas, podem serem melhores com a decisão por mais qualidade de vida.

       O destino de todos os seres é a autoafirmação, e para  os ignorantes é conhecer-se, preferindo ser ao invés que não-ser; pois algum dia se tornarão o ser integral quem lhes concedeu vida e já era anteriormente.
        O destino é sempre no sentido de ser; porquê assim as personalidades se glorificam com as harmonias que possuem em si. Se alguém decide conjugar o não-ser contraria as diretrizes da própria consciência sedenta de vida. Então pode-se dizer que um destino comum para todas as pessoas humanas seria a evolução, pelo autoconhecimento e harmonização total da vida.
        Conhecendo toda a trama da historia que sua pessoa desempenha no mundo, o ser integral sabe onde poderá intervir com promoções ou com a desencarnação por não desejar prolongar-se na imperfeição. Desde que as condições para o progresso sejam cumpridas pela pessoa humana, poderá o ser integral demonstrar a sua glória ainda durante o tempo da encarnação, fazendo um verdadeiro sucesso a sua vida. Mas se as pessoas imperfeitas respondem com falsidade, maldade, injustiça, podem não serem promovidas  por não serem seu Eu Superior. Não se habilitam então para a vinda do ser integral quem lhes fez, cuja manifestação ocorre de acordo com a justiça dentro do destino vivido pela pessoa mortal.
        Pode-se dizer que os seres integrais toleram tranquilamente a vida de suas pessoas imperfeitas, porque suas vidas são imensamente superiores à vida humana. Tudo o que possa acontecer com as pessoas encarnadas não corresponde necessariamente à harmonia do pensamento divino dos Eus Superiores.

O que é a vida ?

        Vida e consciência estão intimamente relacionadas; porquê entendemos por vida o movimento consciente, a percepção dos movimentos, e a participação negativa ou positiva nas ações. É a consciência quem lê a mudança gradativa de situação chamada movimento; visa o ser em movimento experimentar todas as fases do movimento para satisfazer a consciência. Então é a consciência quem sente a necessidade de movimento; de onde que pode se dizer que a vida é um atributo da consciência, a qual lê o uso que faz de seus poderes.
        Na situação cósmica dos seres integrais sempre há mais vida por haver mais consciência e o divino poder de multiplicar-se.
       No Ser Cósmico sempre houve vida total acima do tempo e do espaço. Nos é difícil imaginar o estado de infinitude e eternidade, mas é o que há para os seres integrais serem sempre na plenitude haver.
        A vida é então ação relativa, um conjunto de situações pelas quais cada ser afirma-se.  Apresentar vida e assistir vida é o que se faz eternamente.

O que significa a individualidade ?

        Eu sou completo e tudo posso! É a própria divindade do ser que é o significado de sua individualidade. Mas não é esse significado aplicável à este mundo inferior, onde há dependência e fragilidade. Ignorantes e imperfeitas as pessoas dependem de associações fraternais ou comerciais para concretizarem tarefas.  Então entendemos serem as associações ou contratos lei deste mundo; porquê no nível macrocósmico cada um sabe e pode realizar qualquer trabalho à que se proponha.
        É feliz o ser todo poderoso; iluminado tudo compreende e não conhece frustração fora da encarnação. Isso é a perfeição; de onde se entende ser a individualidade uma das características da perfeição, pelo que o ser pode dizer "eu sou" !

A Vida Divina dos Seres Integrais

        Viver em romance perpétuo e perfeição, é o que eu entendo como sendo a vida divina dos seres integrais. O romance indica-nos haver apetite pelos sentimentos naturais e puros, pelo que se movem os seres para sentirem e gozarem. E a perfeição define os modos de agir e os tipos de ações exercidas pelos seres na razão completa e satisfatória de ser perfeito tudo compreendendo.

Constituição
        Por justiça todos os seres são constituídos com divindade, e formam na intensa luz da alma a fraternidade absoluta. No reino cósmico é então Deuses que nossos eus superiores são.
        A constituição divina dos seres indica-nos que tudo o que a pessoa  humana puder desejar ser é tornar-se o próprio Eu; o qual já é perfeito no nível máximo de consciência.
        A constituição do ser é perfeita para cada personalidade porquê não lhe deve faltar coisa alguma para sua felicidade.
        Não consigo enumerar quantas dimensões uma personalidade possui, de tal modo que não prevejo todas as ações possíveis; mas o pouco que se realiza na encarnação permite haver perspectiva para perpetuação da vida após a morte. e então o futuro estará constituído com ações que definem a personalidade. Convem-nos sabermos o que há em nossos seres, para conjugarmos a verdade eterna de cada um.

A exatidão das ações
        Colocar a ação correta na situação qual lhe convem é o que fazem os seres integrais; os quais sempre têm vontade para agirem. e suas vontades somente se manifestam de acordo com as oportunidades, ou seja: os seres leem a situação e se não encontram a oportunidade adequada à sua vibração para agirem, se calam para assistirem a ação de outro quem esteja para o momento. Demonstram então equilíbrio de positivo e negativo; e a harmonia de serem em coletividade. Na perfeição ninguém avança sobre os direitos dos outros; porquê não há desespero nem ganância.
       E como sabem tudo sobre tudo, cada ação somente vai até onde deve ir. De pura originalidade são as ações dos seres integrais, formando sempre as agradáveis harmonias conforme o tipo de situação em qual estejam.
       Conjugam-se então os seres integrais na razão perfeita e no amor eterno tudo o que vale para a felicidade.

Multiconhecimento e onisciência
        É difícil para os seres humanos imaginarem o estado mental dos Deuses. Mas a multiplicidade em harmonia é o que há; de tal modo que estão conscientes de todas as pessoas quais são suas expressões, e conhecem simultaneamente todos os significados das coisas em todas as direções.
       A liberdade mental dos espíritos nos faz entender que não estão limitados pelas formas físicas que eles utilizam, sejam quantas forem. Mas também sabemos não ser a onisciência conquistável pela força; de tal modo que necessitamos esperar que venha o ser integral ampliar o horizonte mental de sua pessoa encarnada. A onisciência não deve se assemelhar à delírios da loucura; portanto é importante o desenvolvimento da linguagem para expressões exatas e harmoniosas. Enquanto não recebemos iniciação da consciência superior, convem-nos estudarmos os assuntos interessantes porquê é assim o modo humano de aprender o que os Deuses já sabem instantaneamente.
       

Para que serve este mundo ?

        Visto que seres perfeitos tudo sabem, não é para aprenderem alguma coisa que fazem encarnações . Mas as histórias que conseguem afirmando a imperfeição como contrapeso da perfeição, é o que lhes convem dizerem não sou afirmando a negação que há como realidade para a pessoa imperfeita. Formam então contrastes para suas consciências, por reconhecerem a realização menor; mas não são dependentes das leis do mundo inferior.
        Este mundo está então para histórias imperfeitas, e por isso não exigimos a perfeição de pessoa alguma. E bem sabemos que ao saírem da vida inferior todos são iluminados; de tal modo que não se perde pessoa alguma.
        Visto que as civilizações são mortais, é para descobrir-se à si mesmo que nascem as pessoas neste mundo; e após realizarem os destinos somente resta às pessoas ingressarem na eternidade conjugando-se como os seres perfeitos quem são.

A vida superior

        A primeira identificação do ser humano é como corpo, o qual lhe serve de suporte para experimentar o ambiente e as relações. Mas quando se comprova não ser o Ser o corpo mortal, se entende que o que é daqui aqui deve ficar. E a constituição imortal (dimensões de luz consciente) é o que há para ir além dessa vida.
        É triste retornar ao corpo mortal, o que comprova ser a vida do Ser a liberdade espiritual. Mas para as situações relativas entende-se a necessidade de haver figura para identificação no mundo em qual se está. Então pela experiência sabe-se que é bom ser corporalmente; ou seja, o ser integral é poderoso e pode apresentar figura de si mesmo como aquele quem é; pois as características de cada personalidade desenham a figura que tal ser é.
        Sendo figura o ser; a vida: movimento, sensação, gozo, e sentimentos, permite-nos desfrutarmos os momentos diferentes com ações e reações diferentes. E quando há a harmonia, como há no ser espiritual, a satisfação é exata para a pessoa vivente.
       Então nós sabemos sermos mais e haver situação melhor em mundos melhores. Recuperar ou alcançar aquela condição a qual permite vida superior é o objetivo dos evolucionistas. E sendo as encarnações multiplicações dos seres integrais, se entende não haver cessado a perfeição para que ocorram novas histórias. O que é perfeito não se diminui, de onde entendemos ser a evolução para afirmar-se novas identidades; as quais poderão comungarem com o seres quem as imaginou e as orientam para dizerem eu sou rumo ao infinito.

    Havendo diferentes dimensões-lugares, é natural que os fenômenos em cada uma sejam diferentes em tonalidade e sabor. O ser integral conhece todas as dimensões-lugares onde atua. Mas para quem parte desse mundo inferior a consideração dos novos lugares como superiores é inegável; a condição corporal, as percepções, os ambientes, tudo se lhe apresenta como melhor. Mesmo sendo já espíritos livres em qualquer lugar, a relativização do fluxo de consciência para produzir identidades individuais é o que vale para nossa consideração humana; diferente da divina. Portanto é inferior o corpo mortal, sujeito às doenças e deformações, e impotente diante de máquinas quais substituem o poder natural imaginado em fantasias e ainda não concedido aos humanos frágeis e ignorantes.
        Do desejo de ser mais e melhor é que vão os buscadores descobrirem o que há na realidade. A perfeição nos faz falta e por isso a desejamos.

Corpo superior
       O que mais atrapalha a vida nessa época e lugar é a imperfeição do corpo mortal; do que se entende que um corpo superior é o desejado por nós. Sem vulnerabilidade ao frio nem evaporação dos líquidos lubrificantes; sem fome nem sede, pois é o paladar que se sacia com os sabores; sem dor porquê a pele não é vulnerável e nada há de frágil no corpo glorioso; definição, nitidez, e brilho. E todo o bom funcionamento mental adequado à condição de superioridade, para que hajam gozos e paz profunda.

        É fácil compreender que a vida superior é ontológica, racional, e harmoniosa. Ontológica porquê os aspectos do ser são os mais prazerosos e luminosos para se conjugar. Racional porquê o uso da razão garante o bem-estar de todas as saúdes, garantindo fraternidade e justiça. E harmoniosa porquê os bons sentimentos, os quais fazem parte dos seres, somente são usados se há harmonia interior e harmonia exterior. Então o que se exerce na vida superior é sempre harmonia; porquê todos os seres integrais são constituídos de harmonias , para viverem eternamente e multiplicarem-se ao infinito.

Por quê a vida inferior se já são perfeitos os seres integrais ?

        Cada ser integral possui diversos caráteres disseminados pelas dimensões-lugares em sua gloriosa expansão. As pessoas encarnadas neste mundo são sonhos conscientes de seres perfeitos, os quais não se diminuem para aventurar-se em mundos imperfeitos.
        Ocupar-se com o que há é a resposta que eu tenho para a pergunta título. Visto que os integrais não se diminuem nem perdem a coesão da personalidade ao viverem histórias na inferioridade, esses seres estão sempre dispostos a fazerem encarnações; as quais são sonhos projetados pela mente poderosa  de cada um. O que se espera com esses destinos em vida inferior é que cada um deseje ser o si mesmo (seu eu superior); e que quanto mais de consciência se receba mais feliz se torne a pessoa rumo à reintegração; como seja o resultado da vida inferior o conscientizar-se da perfeição que o ser integral já é, e pode promover suas pessoas mortais para uma condição superior à essa.
        Então todas as histórias nesse mundo acabam por conduzirem as pessoas à perfeição da realidade cósmica (a vida dos eus superiores ), porquê fracasso não é objetivo.

O que é o paraíso ?

        Do âmago de cada pessoa emerge a certeza da vida após a morte; porquê são eternos os seres na razão ontológica de perpetuar-se na eternidade. O que se ignora é para qual lugar irá aquela pessoa  qual deixa seu corpo mortal? É de nossa investigação desejar saber sobre os lugares para os desencarnados, porque todos os destinos parecem acabarem na morte; mas como informam os espíritos a vida prosseguirá para todos. Dependem então os seres encarnados das comunicações espirituais e de suas experiências íntimas metafísicas cujos resultados são intransferíveis. Então se alguém conhece seu lugar de vida após a morte é por experiência individual, a qual todos os humanos devem passarem antes de morrerem.
        É do consenso geral a pluralidade dos lugares cujas tonalidades de vibração são diferentes. Havendo diversidade não há como definir somente um lugar para acolher os desencarnados. As diferentes sintonias bem podem direcionarem os seres para os lugares de suas consonâncias.
        Se não cessa a vida cósmica dos seres integrais, isso significa que ninguém abandona o paraíso para se manifestar em outros níveis de vida; os seres se multiplicam ao infinito. Estando já no paraíso os Eus Superiores, a reintegração possível às pessoas imperfeitas haverá que revelar um mundo pressentido como real e conhecido anteriormente antes que se chegasse lá.
        O paraíso é a condição suprema de ser, tanto nos seres quanto nos ambientes. De uma profunda harmonia se vive a condição paradisíaca, e qualquer harmonia exercida no mundo inferior haverá que ser melhor fora da matéria asfixiante das qualidades da alma. O paraíso é a totalidade das harmonias; a liberdade do ser na razão perfeita. O paraíso é entendido como vida completa, perfeita com as realizações satisfatórias; os sentimentos saciados na plenitude de ser, e a intensidade da paz e dos gozos tal como anseiam os românticos e todos aqueles quem não se conformam com a imperfeição.. Qualidade total da perfeição; ambientes, objetos, e seres demonstrando harmonias completas. O paraíso é o que se deseja para perpetuar-se eternamente em toda satisfação.

Preparando-se para a eternidade ...

        Entendido está que todos os seres existem para a felicidade. Executar a conjugação de suas harmonias interiores para vibrar felicidade é o dever de cada ser. Que cada um saiba adequar-se à alma cósmica e então estará preparado para ser eternamente.
        Daqui da vida inferior desejamos a felicidade e portanto a eternidade. Todos sentem intuitivamente que a vida prossegue, mesmo sem saber onde é que poderá se conjugar no futuro. Então existe vínculo de consciência pelo qual não se desampara o sujeito ignorante.
        Reconhecer a existência do ser integral, o eu superior, o Deus interior e exterior; é um passo importante para tranquilizar a mente sabendo que há quem zele pelo seu destino.
      Então indagamos ao Eu superior o que devemos fazer para garantir o paraíso, e então é dito que não há necessidade de preocupar-se; que as ocupações devem saciar o presente, que deve se harmonizar o indivíduo para sentir-se feliz no mundo onde está., porquê não haverão problemas na próxima fase; para cada dia o seu cuidado. Então não tememos as características dos seguintes programas de vida, porquê o próximo destino (em outro mundo ou no mesmo) jamais será castigo; pior que o anterior.

        É importante para o ser se harmonizar, saber o que lhe agrada e o que não lhe agrada; pois assim seus movimentos serão bem direcionados para gozar as harmonias da personalidade qual é. Pressente-se a existência de lugares utópicos criados pela razão dos seres integrais; mas como direcionar-se para tais lugares? O melhor que se puder fazer no mundo inferior ainda não é a perfeição, mas é a afirmação do Eu Sou e eu quero uma vida melhor. Mas ficam as pessoas dependentes de seus Eus superiores quem lhes conduzirão à nova vida, quando esgotarem os destinos na imperfeição.
        Ao reconhecer-se como sendo o ser integral, não é estranho ao ser humano saber que terá poderes especiais, nem mesmo que toda a humanidade ascenderá pela lei do progresso. Então se ficar nesse ou para qualquer lugar onde for o ser humano será mais do que é hoje. Sua preparação para o futuro é ser verdadeiro e saudavelmente ativo; todas as harmonias que conseguir realizar.
        Toda a vida provem da perfeição; então buscamos aprender tudo o que nos seja interessante, porque a ignorância não é perfeita, sendo ela obstáculo para a ação justa e eficiente. E agindo é que os seres se afirmam por tais harmonias válidas para a eternidade.
       Em outras palavras prepara-se o ser quem estabelece a felicidade em si mesmo, desde esse mundo há que se obter a conscientização para ser feliz. Estudo e ações são as ocupações de quem deseja viver eternamente. Mas por quê desejar a vida eterna?  Por amar à si mesmo. D'aí que a iluminação do ser é naquilo que se é! E lhe convem conhecer à si mesmo como ser eterno que já é, para não agir falsamente.
       Preparar-se para a eternidade é tornar-se um realizado naquilo que é; com ampla consciência, pois após cumprir seu destino no mundo inferior somente qualidade de vida e harmonias gerais é o que esperamos para a eternidade dos seres quais são.

O que é a paz ?

        A paz é o modo de ser tranquilo correspondente à harmonia, sem conflitos e portanto sem medo nem aflição. Desse estado de ser obtem-se o sentimento correspondente, e por amar-se o estado de paz é que deseja-se viver em paz constante.
        Mas como obter a paz? Quem tudo compreende e tudo pode possui a segurança da paz. Quem tudo pode está tranquilo para agir com exatidão. Então a paz é divina, e para alcançar-se a paz eterna e profunda há que se viver o modo divino de ser. D'essa atitude diante das diferentes situações em quais procura-se a razão, sempre agindo pela harmonia é que advem o sentimento de paz.
        Então para as pessoas imperfeitas comungar com o Eu superior e divino é um modo de obterem o tanto de paz que suas mentes limitadas consigam sentirem. Ao reconhecerem-se como seres do macrocosmo , tornam-se mais tolerantes com a vida inferior, pois há o sentimento de que esse destino no mundo inferior é mortal mas há mais e melhor vida para o futuro.
       Eis que a paz nesse mundo pode ocorrer pela ausência de perturbação ou pela iluminação do ser.

        Quem resignar-se diante de situações difíceis, aceitando o que não pode modificar, está à caminho para a paz. Deixar fluírem os acontecimentos é um modo de não preocupar-se. Pelo desprendimento, sem ciúmes mas com todos os zelos possíveis, garante-se o bem-estar de quem usufrui a paz. A atenção constante para evitar conflitos, buscando sempre a harmonia para as relações, situações, e ações; sentindo e movendo-se conforme a qualidade desejada, é a disciplina para alcançar a paz.
        A paz é então um estado divino de ser; no qual toda a felicidade é sentida sem embaraços, pois tudo se compreende e todos os movimentos são pela harmonia de ser. Tudo aquilo que não obstrui a conjugação dos seres não atrapalha a paz interior. Então a liberdade possibilita estar em paz. E quem está em paz não vai contra a liberdade dos outros.

        A paz é um estado de despreocupação, confiança, segurança, na tranquilidade de não haverem excessos nem carências. Estar em paz é o objetivo dos adeptos do misticismo; para sintonizarem-se com a consciência cósmica, preparando-se para a vida superior; além de zelarem pelo próprio bem-estar atual. A harmonia é sempre mais prazerosa que qualquer angústia ou violência que predisponha aflição, medo, ou desespero.
        Estar em paz é conhecer a harmonia duradoura; a qual sempre flui sem obstáculos nos níveis de vida superior; porque na perfeição tudo é justo e todos os seres são completos vivendo em razão e amor.

Por quê as aspirações ontológicas são verdadeiras ?

        Estando na vida inferior o ser humano é passível de muitos desejos; porem nem todos os desejos são naturais no que concerne à estrutura do ser. Os desejos imediatos devidos á carências próprias dessa atualidade não se inscrevem na eternidade. O que é próprio do consumismo da civilização não passa para outro mundo, onde as situações não apresentam fragilidade e ignorância. Mas os desejos de conjugar poder e glória sendo da realidade divina constituem verdades distantes à consciência humana, mas sempre realizáveis porquê o ser quem é na situação paradisíaca de consciência integral tudo sabe e tudo pode.
        Considerado o ser humano como parte de um ser superior, entende-se que o que deseja conjugar já existe na realidade infinita; sendo portanto verdade a sua aspiração. Diga-se então que todos os seres desejam realizarem à si mesmos.; e para isso usam a vida mortal, para escreverem histórias diferentes saindo da ignorância e iluminando toda a sua vida.
        O desafio para uma pessoa mortal é conhecer à si mesmo, para conjugar-se na vida com originalidade até o dia de sua libertação da vida inferior. Visto que tudo o que não conseguir realizar nesse mundo, sendo próprio do ser integral, realizará em outro mundo; estará o ser humano iniciado à realidade superior totalmente depurado em seus desejos.
       De modo conciso trata-se na realidade de reconhecer as perfeições dos eus superiores como indicação para todos os seres desejarem e agirem com a esperança de melhorarem suas vidas.

Como é ser feliz ?

        Estar feliz é pelas realizações dos desejos subjetivos e satisfação das necessidades objetivas. Pelas saciedades negativas e positivas as personalidades experimentam as harmonias quais lhes saciam. Mas a condição de ser feliz é intrínseca no ser quem conhece à si mesmo. Das exigências da perfeição a autossuficiência é o que torna o ser integral livre e feliz.
        Que cada ser deve possuir em sua constituição tanta harmonia quanta seja possível; de tal modo que seus movimentos relativos sejam frações de alegria, e que todas as suas expressões contentem o seu orgulho. Mas que essa perfeição é o que deve encontrar cada pessoa imperfeita, para estar feliz consigo mesmo em um mundo imperfeito.. E que cada pessoa saiba que seu Eu superior é feliz, e por isso tem direito à felicidade o imperfeito também.
        Os seres integrais são perfeitos e por isso perpétuos e infinitos. A felicidade é a vida perfeita onde se conjugam as harmonias do ser. Então ser feliz é realizar o que há para realizar.
        Os seres integrais sabem, podem, e agem. Não há frustração na vida perfeita.
        Então porque a perfeição produz contentamento constante é que os seres são felizes. Mas sem terem acesso à perfeição de seus eus superiores como podem serem felizes as pessoas humanas? Comungando regularmente com seu Eu, e cumprindo seu destino com paciência é que espera-se a elevação para uma condição melhor. Há que buscar nesse mundo somente o que é possível conforme informações e experiências. Não havendo interesse nas coisas deste mundo, pode-se contentar a pessoa com comunhão e harmonização preparatória à uma vida melhor pós-morte. É fato que ao harmonizarem-se regularmente os indivíduos místicos alcançam a paz interior qual já há em seus eus superiores. Então são as qualidades do ser integral o que se busca no caminho da iluminação; porque somente consumir produtos e entretenimentos não é suficiente para tornar alguém feliz.
        A felicidade é uma prerrogativa da perfeição; de onde que se entende ser a consciência do Ser Integral a guia para as pessoas encarnadas conhecerem a felicidade de que são capazes. Então ser feliz é estar de acordo com a perfeição qual há no infinito.
        A felicidade que se sente é a exclamação do Eu Sou. Estar em consonância com o Eu divino é garantir o estado de felicidade. Trata-se da decisão de viver em harmonia constante, o que implica várias harmonias para saciar-se continuamente. Pelo que se pode realizar é que se sente feliz.
        Ser feliz é conhecer à si mesmo e realizar consciência de todo o seu ser. Ao afirmar-se cada pessoa sente a satisfação de exclamar Eu Sou! E mantem-se feliz por conjugar a verdade qual é sua identidade cósmica. Na harmonia paradisíaca todos os seres são felizes; por isso nós buscamos a vida superior, intuitivamente sabendo que as baixezas não poderão nos saciarem como quanto é o ser integral sábio e poderoso em sua vida eterna.

Por quê hão muitos seres ?

        Haver... não é para poucos, porquê a intensidade de existir somente é confortável para a pluralidade; porquê o movimento das relações é para várias direções, perfazendo diversidade que satisfaz o paladar anímico, o qual não pode se aborrecer no paraíso, porquê a condição suprema é a perfeição de vida eterna, na qual a inteligência é completamente iluminada, sendo todos os seres naquele nível em paz profunda da consciência infinita. É portanto a perfectibilidade o que entendemos como sendo prova de vida sem fim; é a que o ser integral declara, e na qual somente vale a individualidade se for para a multiplicidade, porquê a solidão não é perfeita. E sendo cada ser integral bastante expressivo em todos os modos de caráter que sabe expressar, forma-se complexa rede de relações; porquê cada personalidade é para várias direções, encontrando consigo ou com os outros as harmonias de vida degustáveis ao infinito.
        A razão da diversidade é da vida perpétua havendo diferentes personalidades em vida. E toda essa multiplicidade a qual maravilha a percepção humana nunca cessará de existir, porquê não se realiza felicidade sendo somente em uma direção, ou sem comunicação, ou sem relações, sejam quais forem.
        A vida perpétua é um mistério para a inteligência humana, porquê a vida mortal tem começo e um fim aparente. Mas não se pode usar a imperfeição como referência para se entender a perfeição; pelo contrário todos os apontamentos para formar a noção de paraíso são as perfectibilidades da vida humana o que pensamos.
        Sendo o infinito todos os campos para haverem seres, se deduz que o poder da criatividade nunca cessará, e nem a capacidade de multiplicação; ao infinito é a glória de haver...
        Assim é a vida então; com os seres integrais se multiplicando ou criando; sempre em expansão é a infinitude de haver. E se alguma pessoa necessitará se repetir nesse mundo não sabemos. Por quê alguém abandonaria todo o sucesso realizado para reiniciar a evolução à partir do mundo inferior, havendo alguns alcançado o paraíso; ou seja o máximo de harmonização para a consciência?
        Sendo toda essa multiplicidade infinita, por quê não são um ser apenas? As individualidades perfazem número; isto é, relações diferentes. Sem as diferentes personalidades o Ser único fatalmente se repetiria por amor à si mesmo. Sozinho não seria expansivo na infinitude de haver; sozinho não é perfeito.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

A Felicidade

        Das alegrias quais se pode conseguir nesta vida bem nítidas são as melhores realizações, porquê provocam a exaltação da alma feliz, que reconhece as harmonias nas quais é. Bem ocupado em ser feliz todo ser reconhece as harmonias nas quais deseja participar, porque são em si a glória do "eu sou", bem situado e ativo, pelo menos em seus sentimentos.
        Ser feliz é honrar-se pela conjugação honesta em ambiente adequado, pelo prazer de ser; prazer que está em qualquer ser, e que sempre valerá para si mesmo sentir o eu sou como resposta feliz à harmonia atualmente experimentada. Que essa glória é sempre ontológica, pois deseja o ser reconhecer as harmonias que possui em si em todos os acontecimentos exteriores, para ser um ser feliz.
        A felicidade não é apenas um momento feliz, mas a coleção completa de vários momentos felizes; são várias harmonias experimentadas as quais garantem o estado de felicidade. E sendo coletiva a felicidade se entende haverem todos os seres em felicidade para que a satisfação seja completa, sem sacrificar a felicidade de alguém para que todos sejam felizes; porquê é a harmonia completa que a perfeição necessita para perpetuar-se eternamente. De onde que já haviam em grupo conhecendo todas as harmonias os seres chamados Deuses. Ser feliz é a condição inicial da vida e somente havendo um grupo de seres para haver a felicidade perpétua.
        A felicidade é a medida para as coisas e situações à se perpetuar. Feliz é o ser na condição de paraíso, e conjuga infinitamente as harmonias quais lhe provocam gozos, movendo a consciência por tudo o que há no ser e que constitui a sua felicidade.
        É somente a felicidade total em uma coletividade o que nos comprova a existência do paraíso; mesmo que seja ainda para constituir tal felicidade coletiva em um ambiente ideal. Hão informações sobre a existência dos semelhantes; faltando-nos apenas conhecer o ambiente ideal para a formação do nosso paraíso. Que seja uma dimensão-lugar a vibração ideal onde podem haverem mundos de perfeita consonância ao ideal de vida qual anelamos com todo o fervor de nossos corações. Estamos então em sintonia constante com os próximos porquê ninguém estará sozinho em suas aspirações de eternidade e infinitude. Sendo os seres sempre em grupos; jamais faltará companhia à alguém para sua felicidade. E da harmonização total pela evolução constitui-se o paraíso para determinado grupo de seres bem afirmados e naturalmente felizes.
       O que esperamos é cumprir todas as tarefas do destino para irmos à felicidade completa. E dessa vida em plenitude saciar-nos de gozos e sentimentos na saúde plena que somente os seres integrais possuem; felizes em si mesmos e agindo felizes para os outros. Tudo é feliz para a glória de haver e de ser...

A vida após a morte

       Por quê desejar saber algo da vida após a morte? Para tranquilizar ou excitar o coração. E também porque não nos agrada a vida inferior em corpo mortal; então queremos conjugar a esperança de possuirmos corpos vigorosos, plenos de saúde, gozadores de todas as harmonias. A figura para a vida eterna há que ser melhor em todos os aspectos. E não haveremos que repetir a experiência mortal, porquê os seres integrais quem se multiplicam ao infinito não cessam de expressarem novas pessoas encarnantes por todos os mundos do nível inferior de vida.
        Queremos a certeza da felicidade eterna, e essa felicidade só se sabe pela imaginação, pelo pensamento, ou comunicação dos espíritos. Então sintonizamos a felicidade futura, e cada vez que a tristeza aparecer conjugamos a luminosa esperança de vivermos livres e felizes com todas as harmonias possíveis.
        É diferente conduzir um corpo distante de si, frágil e incapaz de vibrar nas altas frequências; do que ser o próprio corpo percebendo e sentindo vigorosamente, com a capacidade de viajar verticalmente inclusive.
        Cada pessoa há que ser iluminada antes de sua morte , e depois conduzida para onde sua presença seja justa e feliz. Então quem confia na providência divina pode viver sem buscar conhecimento, porque para eles também hão que haverem as experiências iniciáticas quais os preparem para uma morte feliz.. A informação sempre chega até as pessoas, mesmo que seja deformada ou incompleta.
        De nossa parte sentimos que é bom e agradável estar desencarnado; então um corpo de nível superior haverá que nos agradar bastante, mesmo porque sabemos que as figuras para a vida eterna haverão que serem sempre melhores que o corpo mortal. Então a maior realização nesse mundo é a morte; pela qual se torna o ser consciente daquilo que é.
        Na miserabilidade da vida mortal as pessoas nem sentem o que é a saúde. É fato que onde se vive em saúde constante a vida não é somente contemplação e magia. Então que para nós a vida há que ser mais ativa depois da morte, mas sempre em razão e qualidade constituindo as deliciosas harmonias.
        Mantemos a sintonia para a vida depois da morte porquê é o que desejamos: a felicidade perpétua! Para mim a vida encarnada é o contrapeso da felicidade, e pressentindo a vida paradisíaca ninguém deseja transformar o mundo inferior porquê já hão os benditos lugares para os gozos perfeitos. Os seres integrais hão com acesso à vida inferior dos encarnados; enquanto que os encarnados não têm acesso total nem à própria vida e nada conhecem do paraíso. D'essa ignorância espera-se ótimas surpresas pela libertação gradual dos seres no processo iniciático. Mesmo sendo programada e concedida a evolução torna-se prazer para os encarnados.
       Há que se considerar que o que é imperfeito deve morrer, ao contrário dos seres perfeitos os quais são para a eternidade. a morte acontece nesses corpos imperfeitos porquê não são a imagem verdadeira dos seres eternos, nossos Eus Superiores. São criados para um uso limitado porquê não há saciedade plena em corpos imperfeitos, e os seres espirituais existem para a plenitude divina.
        É para a perfeição que a consciência existe, e por isso não cessa de haver. É a perfeição sempre existindo que diz haver vida após a morte. E desejar a perfeição é para ir além da morte, se conscientizar das qualidades ontológicas e ser o que o Eu Superior é na eternidade.
        Tal vida plena é desejada por nós desde que a pressentimos, ou porque a vida mortal não nos sacia é que imaginamos o que pode haver de melhor. O progresso comprova que a perfeição existe, e para ela nos encaminhamos devocionalmente. Para a vida superior, divina, qual é a vida após a morte não hão hipóteses de fracassos.
        Da insatisfação neste mundo é que nasce o desejo para realizações superiores. Se houvesse saciedade plena aqui; nós pensaríamos como imortalizar o corpo inferior. Mas não é aqui o ser integral, livre e poderoso. E se o ser integral pode se manifestar nesse mundo não há porque imortalizar o corpo inferior; porquê a glória de ser é para todas as direções e lugares.
        Sendo a vida após a morte dotada de toda a razão e com mais vigor que a vida mortal, pode-se decidir antecipadamente quais ações serão conjugadas perpetuamente na eternidade; e o que se sente é que a realização da consciência de tais ações é plenamente satisfatória, com amor e com prazer. Com a percepção aguçada para bem escolher as harmonias para cada momento a sua, não há hipótese de acontecer o tédio ou aborrecer-se com as ações escolhidas. Ocupados em serem agradam muito mais uns aos outros pelas bem-sucedidas conjugações. E a exatidão de tudo o que acontece na perfeição leva os seres à gozarem infinitamente.

O Romance

        Muito mais que uma novidade, é o que bem se conhece, reconhecendo sempre os valores sentimentais, como vitais que sejam as necessidades de estar e ser com; ainda mesmo o coração aceso se faz sentir em quem ama; saborosas situações com a qualidade dos sentimentos envolvidos na felicidade em ser integralmente ativo nas suas dimensões. Sentido é o sentimento para a glória romântica; pois o que interessa aos seres em romance é conjugar a verdade que são, demonstrando-se uns aos outros e amando a vida que há nos próximos; pois é esse exercício o que satisfaz completamente, sentindo o que há nos corações envolvidos.
        É a justiça romântica perpetuar relacionamentos com os consonantes; pois o que há é o que se pode sentir, e não se inventa coisas para a saciedade plena, a qual somente ocorre pelas dimensões quais hão nos seres. É então que os maiores desejos correspondem à realidade interior dos românticos, cada um deseja realizar as dimensões psicológicas que tem em si. Desejar é bom e indica o rumo de realização para a pessoa humana.
        O romance acontece porquê os seres amam, e só conseguem amar o que há de real ou possível. D'aí que o romance sempre será possível. Mas o que é amar? Estar em consonância de sentimento com alguém; para degustar as harmonias possíveis com tal ser. E que somente tal associação de corações permite desfrutarem as situações e movimentos em toda a intensidade romântica.
        A glória do romance é viver com. A situação romântica comporta haverem dois ou mais seres, os quais se amam e vivem todo o bem que a razão alcança.
        Empenhados em sentirem, e usufruindo os sentimentos para cada situação, os seres fazem as harmonias de suas felicidades; tais como sejam as ações e as situações produzindo momentos de encantamento ou gozo, demonstrando reais expressões de vida.
        Que o que se ama há que ser apreciado em toda a naturalidade, e bem se pode requerer infinitas vezes o romance; sabendo mover as harmonias para o deleite dos envolvidos. Que os seres exaltam as qualidades em serem amando, todo o bem que se quis, todas as dimensões de tal sentimento... e nós somos sentindo amor.

        O romance é o modo de viver usando os sentimentos quais hão nos corações, com especial atenção para os seres quem despertam tais dimensões em nossa sensibilidade.. De tão agradável que é amar, desejam os românticos estarem em romance perpetuamente; o que evoca a necessidade de companhias adequadas aos sentimentos; porquê sempre se quererá as deliciosas harmonias para felicidade.
        A felicidade romântica é parte do destino bem-sucedido. De tal modo que o sucesso na vida humana acontece sempre com romance, mesmo porque estar em amor será inevitável para quem experimenta as diferentes harmonias conhecendo diferentes seres. Os sentimentos emocionais produzem plena satisfação nos corações, de tal modo  que sempre se viverá com os seres consonantes nos quais se realçam seus movimentos e expressões para a sensibilidade de quem os ama.

        Querendo o bem, os seres se qualificam para o romance; porquê a razão completa implica haver romance, mesmo que seja  somente o romance social; mas há que sentir e transmitir toda a qualidade do amor que vibra entre os corações para a alegria perpétua de amar. Então estar em amor não é exclusividade da intimidade, porquê ser romanticamente feliz é uma disposição fraternal sem as pretensões eróticas; que o que vale sentir está na presença da pessoa amada, e que somente quem busca os gozos físicos haverá que sair do sentimento fraternal para situar-se em paixão para que aconteça o erotismo.
        Da necessidade de amar ocorrem as idealizações; é o bem-querer para haverem relações de sucesso romântico. De amar é que se sente como possibilidade concreta o romance com a pessoa ideal para si. Sendo o amor fato real nos seres, é que se entende o desejo por romance sempre realizável. Somente se ama o que é possível, ninguém ligará seu coração à ficções irrealizáveis. E sendo a realidade cósmica sempre eterna sempre haverá a possibilidade de sentir os seres consonantes à si;  colocando os desejos românticos como fato possível em determinado lugar com as devidas companhias.  Amando, cada pessoa será direcionada para sua realização completa, como seja reintegrar a condição original do seu Eu Superior.

        O romance acontece porquê há amor na constituição de todos os seres. E como somente se ama o que for realizável, as dimensões constituintes dos seres são para a felicidade total; como se nota ser a felicidade a medida para compreender o paraíso quando se está distante daquela condição suprema de ser. O romance é uma excelente possibilidade ontológica, e as pessoas amam porquê tais ideais existem; que ninguém amará impossibilidades porquê a disposição para o que é real é o amor; e tudo o que se queira realizar há que se conseguir por sua capacidade de amar.
        Visto que é o romance para uso das próprias dimensões, não se admira que o mesmo ser figure as duas polaridades quais se relacionarão intimamente; sendo o mesmo ser as duas ou mais pessoas quem exercerão intimidade. Devido à dificuldade de encontrar consonância entre diferentes para degustação íntima , não ficará o ser sem companhia para saciar o amor que possui em sua constituição; e assim a resposta emocional será completa, de sua consonância a pessoa íntima para si.

        Do romance se entende haver toda a disposição romântica para as ações românticas e consequentes gozos românticos. Mas como é isso? É o tipo de amor que se sente por tal pessoa o que anuncia a possibilidade de sucesso. A amizade está diferenciada da intimidade já na origem do sentimento. Então é o romance o desenvolvimento do amor que se sente, fazendo tudo o que é real e gozável em tal modalidade de sentimento.
        Que se amem as presenças, fazem-se companhias; mas querem agir ou assistir expressões amáveis, e então o romance torna-se ativo com todos os gozos possíveis. E a degustação romântica acontece de momento à momento, com as variações necessárias à manutenção do paladar em perpetuar-se as relações eternamente.
        Os valores românticos são garantidos pela qualidade do sentimento. E é pelo sentimento que se tem que o romance durável se anuncia; sendo tal sentimento diferente do desejo de experimentar apenas. O sentimento contem toda a gama de ações possíveis e de gozos satisfatórios aos  envolvidos. Não há como se errar em romance desde que se guie pelo sentimento qual há entre tais seres. E a qualidade da relação é o sentimento desenvolvido pelos envolvidos agindo de acordo com as dimensões do sentimento.

        Diferente das aventuras intelectuais, o romance acontece pelos sentimentos emocionais, os quais hão nos seres. Pela qualidade de tal sentimento move-se a sensibilidade demonstrando-se assim vida romântica. É importante para os românticos desenvolverem o amor que sentem. Não permanecemos então como espectadores passivos da situação romântica confirmada. Conduzimos ao êxtase a intimidade para perpetuar na eternidade o romance valioso. Não se obtem o romance sem a justa consonância, mas como expressei em outra ocasião é importante possuir romance em si mesmo; e idealizando ajustar a concreta sintonia romântica; para que seja desde a metafísica uma alma aberta à glória de sentir.
        Qual amor há entre dois seres, é o que define o tipo de relação possível àquelas pessoas; e pela consonância entre tais pessoas é que se sabe quais participações  propiciarão gozos luminosos e de exata satisfação.
        Todo o romance está no sentimento inicial, de tal modo que mantendo a sintonia não se cometerá erros, e o romance será sempre puro e satisfatório. É do interesse dos românticos continuarem a sentir os bons sentimentos, então sabem por experiência a periodicidade para encontrar a pessoa amada e que somente a consonância exata produz tal sentimento em seus corações.

        A vida romântica bem-sucedida é qualidade total para a felicidade; qualidade de situações e qualidade de ações: nas situações porque são os consonantes as melhores companhias para a convivência, e nas ações porque para as pessoas amadas somente se deseja demonstrar verdade e harmonia. Toda a qualidade para que toda a vida dos românticos seja adorável e perpetuável. Somente onde pensamento e ação não se combinem para que haja desilusão; que é dessa vida a imperfeição, mas que estar em amor ou paixão torna-se o ser humano feliz mesmo estando na vida inferior. Da situação de imperfeição haverão que amarem o que conseguirem realizar; e portanto sem frustração são os românticos porquê fazem o melhor que conseguem na vida em que estão.

Civilização

        A civilização acontece pela necessidade dos seres humanos viverem em conjunto. Mas por quê?  Pela necessidade da alma de exercer os seus sentimentos; para haverem relações de todos os tipos nas conjugações sinceras dos seres.
        Civilização é o máximo que se pode fazer para haverem relacionamentos. Por isso é que bem se queira elevar a civilização ao máximo de qualidade, mesmo que seja em um mundo inferior onde as coisas não são permanentes.
        Uma vez começada a civilização, acontece o progresso, pelo qual bem se faz elevar ao melhor possível todas as manifestações de vida. As etapas do progresso permitem aos seres degustarem cada degrau. A perfeição é o objetivo, mas a mortalidade da civilização inferior e seus habitantes imperfeitos limitam a qualidade das histórias quais se possam viver em tal época.
        Nos mundos inferiores sempre há necessidade de novas construções; enquanto que nos paraísos a ideia já é perfeita e o que se faça estará para a eternidade. Pela impotência das pessoas imperfeitas e a necessidade de estarem próximos dos outros se entende a pequeninez dos mundos inferiores se comparados aos paraísos.
        A civilização funciona bem se houver fraternidade. Então as relações sociais hão que evoluírem. As diferentes comunidades constituem vários caráteres como se fossem órgãos da civilização. O principal fato na construção das civilizações é que os seres integrais amam todas as manifestações de vida.
        Estar na civilização não significa participar de tudo o que seja possível; as diferentes conjugações vibram originalmente cada qual a sua identidade musicológica combinando com alguns e não combinando com outros.
        Então a civilização é reconhecida por tudo o que a constitui; enquanto que as pessoas são reconhecidas pelo que conjugam preferencialmente. É da civilização tal ou tal opção, mas só realiza a consciência de tal modo de vida quem ama aquela cultura.
        É fato que fazer a civilização funcionar perfeitamente é uma dificuldade para os seres de baixa moral, porquê civilização implica haverem várias culturas e acolherem todos os tipos de pessoas. Visto que não querem expulsar do mundo os tipos nocivos à civilização, preferem isolá-los do convívio por algum tempo.
        A civilização é formada por vários grupos culturais, e cada um possui os seus deveres com os quais fazem funcionar a civilização. A ação não cessa enquanto há civilização; e pela caridade faz se que todos os grupos participem da vida comum, porquê muitos não dispõem de produtos ou serviços para oferecerem em comércio.

        Uma vez instituída a autoridade na civilização, é para seu bom funcionamento; de tal modo que o governo é responsável pela harmonia social. Cada país possui uma personalidade, e o sucesso de uma nação não é necessariamente o mesmo que o de outras. O desafio político é integrar todas as pessoas constituintes da nação em um perfeito esquema de civilização. Fazer o país funcionar à bom termo é o que se deseja dos governantes.
        A civilização é o circuito completo por onde circulam os valores negativos e positivos, artificiais ou naturais. Sempre surgirão civilizações neste mundo de mudanças; infinitas vezes os seres experimentarão o progresso, expandindo-se e gozando a vida como somente em tal mundo se pode viver assim.

A descida dos seres

        Que essa direção conduza ao lugar onde tudo o que se faz serve ao propósito de haver vida, mesmo que imperfeita. Que essa vida possível também sacie a sensibilidade, ainda que em menos que a perfeição.
        Para as personalidades do Ser incriado a vida perpétua não cessa, todos os deuses permanecem perfeitos enquanto projetam pessoas para a encarnação na imperfeição; onde se fazem planos de vida graduada, progressiva; vida em menos que se desenvolve para vida em mais. A vida em nível animalesco importa nascer e morrer; sendo essas expressões chamadas imperfeitas as quais buscam a perfeição para reintegrarem a condição original de todos os seres.
        É bem sabido que a ignorância das pessoas em ação não deve sentenciar o mundo, como palco que pode ser para expressões de vida superior à atual. Mas então é o plano de vida exercido em tal mundo que é demonstrativo de vida inferior, e não o mundo propriamente dito; porque  comporta conjugações de harmonias em qualquer época. Não está condenado à inferioridade esse mundo nem qualquer outro; mas se pode graduar o desenvolvimento dos seres, assim o fazem durante os planos de vida que são chamados de evolução.
        Quem garante que hajam mundos em níveis superiores? Primeiro o desejo de perfeição, pelo qual se forma com a imaginação toda a fantasia de uma vida melhor, superior à atual. Segundo, a própria morte é a passagem para uma vida com mais dimensões, sendo o ideal de quem morre ir para um lugar melhor. Não se imagina aqui vida mais inferior que a mortal pela própria ignorância experimentada. Mas a perfeição é bem sentida e compreendida por quem deseja a vida superior. Ajunta-se ao sentimento dos idealistas as comunicações dos desencarnados para garantir a certeza de vida após a morte.
        O prazer de evoluir aprendendo pouco a pouco é o que justifica sermos figuras imperfeitas povoando esse mundo. Mas como muitas pessoas não pretendem repetirem a vida imperfeita; é sem reencarnação que os seres se multiplicam ao infinito; fazendo à cada geração novas expressões, as quais aprendem à si como personalidades para a vida eterna, sem apagarem o que aprenderam para tornarem-se novamente ignorantes. Uma vez livre da encarnação, não nos é agradável perdemos a consciência realizada para repetirmos o que se pode realizar naturalmente pela expansão multiplicativa (novas pessoas em novas experiências). O exercício de descer e subir é constante na expansão dos seres quem multiplicam-se para preencherem o infinito.
        Que quem vem à encarnação é perfeito em sua consciência integral, mas que a nova pessoa à se afirmar há que demonstrar que é uma extensão daquele ser perfeito mesmo havendo que progredir para tal afirmação realizar. Sem cessar o ser integral suas novas expressões hão que conhecerem erro, fragilidade, imperfeição, dúvida, ignorância, e morte, dentro do ambiente e pelo tempo qual é a vida mortal. Para o prazer de progredir é que serve essa realidade mortal; porquê após a morte todos haverão que descobrirem a vida superior, mesmo que hajam sido negligentes em aprenderem durante o tempo de sua encarnação. Então quem não vai ao progresso de qualquer modo irá à descoberta de si mesmo.
        O mundo existindo como via de imperfeição para que aconteça o progresso serve para as autoafirmações do seres. A encarnação é o começo de novas identidades, então que a graduação para o uso dos poderes naturais visa demonstrar vida do começo com progresso até a perfeição; que o espaço em cada dimensão-lugar sendo infinito não há necessidade de repetições; que quem não recorda reencarnações está sendo uma nova identidade para demonstrar novas harmonias.
        Quem participa da vida mortal está, em minha opinião, estendendo-se ao infinito; e das relativizações há que encontrar fragmentos da consciência de seu Eu superior, enquanto vive parcialmente até ser promovido e poder dizer o Eu sou integral. É uma viagem histórica que se faz no mundo imperfeito, progredindo os indivíduos e a humanidade inteira. Depois que realizada a humanidade nada do que haverá será considerado inferior.
        A descida dos seres ( ou projeções para a vida imperfeita ) é para combinarem com a matéria e trabalharem em si e em tal matéria para realizarem tudo o que sejam capazes. E o progresso deve acontecer como lei natural, porque a perfectibilidade garante a felicidade de todos e de cada um em moverem-se felizes por serem.

terça-feira, 16 de julho de 2013

O que é o ser ?

         Uma questão qual implica muitas outras, porquê ser não é sozinho. E os estudantes de metafísica se situam numa conjugação qual é o iluminismo.
        Primeiro convem considerar o que se é ( porque os outros não se sabe). E todo ser humano reconhece-se como personalidade vivente e consciente. Por haver a inteligência é que se torna razoável o bom uso da inteligência em investigar o próprio ser e a realidade. Uma ocupação honrosa para a inteligência é conjugar o ser.
       O que é personalidade? O conjunto de características quais definem e distinguem o ser, servindo às expressões e movimentos afirmadores da identidade, perpetuável pelo uso da inteligência e da sensibilidade; para fazer harmonias e gozá-las.
        Porque reconheço-me como personalidade é que reconheço os outros como personalidades; mesmo que eles não queiram se afirmarem. Desde que se saiba o que conjugar para preencher os momentos com vida, aparece logo a questão: qual é a origem das personalidades?  Visto que eu não me sinto um incriado (e tenho informação sobre isso), deduzo que muitos outros também não são incriados. Somente a ausência de criatividade, que significaria não haver nem encarnação nem progresso, é que definiria a realidade como totalmente incriada, sem qualquer improviso.
        Mas quantos haviam antes de haverem criações? Um mesmo ser se conjugando por todas as direções; porque de haver vida e consciência em si mesmo é a satisfação perfeita para o incriado. Então esse ser ainda vive por todas as direções porquê a justiça para a consciência é se satisfazer eternamente. Quem garante que ainda não seja somente um ser se movendo ao infinito? É de sentirmo-nos que afirmamos: não, nós não somos o ser incriado! Somente quem conhece ambos possuí a comprovação pela leitura comparativa; porque de outro modo não sei como se pode provar ser alguém diferente. No sentido oposto a perfeita identificação de vibração e o estigma facial demonstram a  expressão de um mesmo ser.
        Há que se conhecer cada um para saber quem é criado e quem é incriado. Sabendo que a perfeição e a infinitude são as características quais definem um ser incriado, não há como considerá-lo somente em uma época; simplesmente é na eternidade.
        De comunicação é que se completa a sabedoria, porquê não há como saber tudo sobre alguém sem se informar. Na imperfeição cada um não sabe tudo nem sobre si mesmo, que dirá dos outros sem receber informação. Como se sabe pelas comunicações os seres são desde o paraíso até a dimensão-lugar de vida selvagem, e esse ir e vir não cessará jamais. Atribuindo a vida à alma, a matéria é a resistência na qual se demonstra os poderes da alma cósmica. Mesmo sendo a matéria negativa, não é para cessar de modo algum, nem estrelas nem planetas.

        O que é o ser? Personalidade, alma, consciência, inteligência; com todas as dimensões para se expressarem e agirem, sendo integrais ao nível de paraíso e frações menores para a vida imperfeita na qual se realiza o progresso em direção à perfeição. Sendo os seres criados à semelhança do Ser incriado, são perfeitos em suas vidas integrais (sendo Deuses na conjugação de seus atributos).

        O que é o ser? O ser é a positividade da existência e a matéria é a negatividade. O ser veste a matéria para conjugar suas qualidades usando e transformando a matéria na demonstração de seus atributos psicológicos e fisiológicos. A matéria é transformável e a personalidade é fixa.
        O ser é o resultado que se obtem pela interação entre personalidade e matéria; de onde consideramos que no paraíso também haja matéria. A vida no paraíso é a felicidade plena, ou seja: havendo completamente e perpetuamente, sem faltar coisa alguma para a saciedade dos seres. Da perfeição é que se entende o haver sem começo nem fim; e o haver perfeito é com figura, isto é : matéria equilibrando personalidade e servindo à seus propósitos, identificando o ser para a glória completa.

        O que é o ser? Do mesmo modo que cada indivíduo se compõe de várias dimensões físicas e psicológicas; também o paraíso pode ser composto de vários seres (positividade) e matéria perfeita (negatividade), havendo mundos perfeitos para a glória de ser .
        Mas e os mundos imperfeitos? Quem pode garantir que tais mundos não sejam perfeitos? A transformação constante de tal matéria é a sua identidade natural; de onde se entende que aqui sempre houveram mortes porquê é assim que ele funciona. É a falta de felicidade que nos faz considerar esse mundo como imperfeito, e não a vida selvagem com os seus horrores.
        Para haver progressos desenvolve-se planos de vidas, os quais não pretendem mutilarem aspectos das personalidades em ação; as quais nas devidas oportunidades agirão do mesmo modo que os selvagens em suas vidas primitivas. Então o valor ontológico dos aspectos do ser não cessa com o progresso; faz-se mais do que antes, como bem se escolhe ações regulares ou ações raras para dizer eu sou em tal situação. Que o progresso ontológico é afirmação e não negação; o que nos diferencia dos métodos que incitam a vergonha nas pessoas pelo seu passado.

       O que é o ser? Personalidade eterna expansiva e perfeita; tão completa que até a imperfeição faz parte de sua vida, demonstrar-se ignorante para progredir em habilidade e conhecimento. Que toda a humanidade pode ascender à maior amplitude de expressões, demonstrando os seres os poderes e as habilidades aperfeiçoadas; produzindo melhor que nas fases primitivas, porque já são perfeitos no nível de paraíso. É necessidade ontológica progredir o que não esteja perfeito, de tal modo que se entende haver algum plano para ascensão da humanidade que se exercita neste mundo.
        Mas então existem mundos inferiores e mundos superiores; em níveis de consciência distintos porque a vida acontece com ritmos variados e identidades distintas conforme a natureza e os ideais dos povos. Para o paraíso imaginamos o máximo de qualidade, mas o mundo imperfeito acolhe demonstrações inferiores de vida, mesmo não lhe sendo proibido ser palco para seres perfeitos agirem. A característica de mutação constante permanece em sua superfície, mas não é mortal o planeta, somente as pessoas que nele se movem sem desejarem imortalidade.

        O que é o ser? O haver para o ser é em muitas direções, de tal modo que mesmo que faltasse perfeição no paraíso uma personalidade é várias pessoas em tonalidades diferentes; de onde que a questão correta é: o que são os seres? Personalidades vivas inteligentes conscientes. Mas por quê não são um único ser? É que a solidão não é boa; toda solidão seria santificante se houvesse apenas uma personalidade.
        Sabemos que não somos o corpo mortal porquê nos é dado conhecer outros dimensionamentos para as personalidades quais somos. Então a consciência possui modo de orientar-se para outra dimensão-lugar, para continuar à viver após a desencarnação.

        O que são os seres? De justiça é que se entende que todos são Deuses, inclusive os seres criados, mas que somente profundas experiências místicas hão que comprovarem a consciência de cada um o que é em realidade cada ser. O seres integrais conduzindo lentamente suas pessoas imperfeitas  de iniciação à iniciação, para a reintegração com sua razão de ser; a qual é o Eu Superior, o ser sendo ao infinito.
        Personalidades são todos os seres considerados individualmente, mas falta-nos neste momento  experiência íntima em metafísica para sabermos se há somente uma alma ou várias de igual potência. Convem então recorrer à filosofia para obter uma opinião pessoal enquanto a experiência não vem. Sabemos que os seres são personalidades, e portanto diferentes porquê personalidade é o conjunto de características quais distinguem os indivíduos. E para ser a personalidade necessita consciência, vida, e figura de expressão. Consciência para sentir e vida para gozar.

        O que são os seres? Gerações completas de tudo o que pode haver em harmonia. Os seres são personalidades conscientes e vivas. De onde se entende que ao nível de paraíso somente hão seres perfeitos; e tudo o que se cria ou elabora é perfeito sem dificuldade para haver; porquê perfeição já há na consciência integral, e então é a perfeição o que devem buscarem as pessoas humanas para honrarem o que já há.

        O que são os seres? A glória completa de existir. Com todos os sentimentos possíveis na harmonia e também com a capacidade de produzirem sentimentos artificiais. Os seres estão felizes pelo que são, pois na conjugação sincera de seus atributos é que encontram toda a satisfação em ser. Os seus atributos são as dimensões quais constituem a personalidade. Mas o que são dimensões? Os aspectos identificadores de cada coisa ou ser, pelo que é o seu valor na constituição de qual faz parte.
        São diferentes as personalidades, e por isso o uso que cada uma faz de semelhantes dimensões não produz o mesmo efeito.; mas valendo para seu histórico e bagagem saber conjugar tal tipo de si mesma.
        A conjugação é o objetivo da vida nas personalidades. A sincera felicidade só acontece se cada um demonstrar-se como é. É o que são os seres o que assistimos nas diferentes expressões culturais.
        Os seres integrais são vida plena; poderosos em expressão, de todas as harmonias conscientes, experimentadores das relações, afirmadores de todas as glórias. O que são os seres integrais é a vida completa da perfeição paradisíaca; porquê toda conjugação sincera produz harmonia na vida superior; e continuarão sendo cada ser em sua oportunidade de acontecer.
        Na ontologia todos se encontram felizes, por afirmarem o que os seres são: a verdade que produz a realidade infinita ...

Utopia

        Para onde vai o ser com seus desejos ?
        Primeiro a pessoa em situação inferior conhece o ambiente no qual está. De onde se está é que se fazem projetos. Mas o ideal para si pode não se adequar ao ambiente conhecido, o qual possuindo personalidade em si ou já construído algum outro ideal, não se espera destruir o que ainda não se realizou na perfeição que lhe é possível, como bem não se faz forçar uma adequação do projeto individual sobre o lugar. Mas por quê desejam a perfeição ? Mas como alcançar um lugar melhor para si ? Prisioneiros do destino sentem ou imaginam o melhor para a vida perpétua.
        A existência do paraíso acalma os ânimos de qualquer idealista,  e desistem de fazer revolução nos lugares inferiores; os quais são como devem serem e para o tempo que sua duração no valor do que é alcance. Mas como provar para si mesmo a existência de lugares perfeitos, funcionando tal qual se imagina o melhor para sua vida? O que primeiro se comprova é a inadequação ao mundo inferior, e dessa inadequação se entende não ser seu ideal permanecer eternamente na imperfeição; e fazendo o pensamento  se entende que é próprio da expansão natural o haver outros lugares ao invés que destruir a obra de outros para construir a sua no mesmo lugar.
        Da realidade no mundo inferior se conhece civilização e corpos frágeis movidos por seres os quais sabem não serem tais corpos. Do conhecimento de si mesmo é que vem a certeza de ser para a eternidade. A imortalidade seria para viver-se neste mundo se não houvessem outros em níveis superiores.
        A perfeição e a justiça compreendem haver o perfeito antes que o imperfeito, e para  qual se orienta o desejo de perfeição. Da investigação dos imperfeitos que conhecendo os eus superiores descobrem não estar no corpo mortal o que é imortal. Então como figura definida está o eu superior em algum lugar, e chamamos paraíso o ambiente perfeito em qual esteja o eu superior, cujo pensamento produz as pessoas encarnantes no mundo imperfeito. O movimento dos imperfeitos deve ir para a perfeição, porque assim são seus eus superiores; os quais são seres integrais à semelhança do Infinito incriado. Então os desejos para as realizações ontológicas nascem de sentimento pelo que há, pressentido o que é real e alcançável.
        Então o que há para os idealistas saberem é: por quê não fazer revolução? por quê não construir outro tipo de civilização neste lugar? por quê eu não sou tanto quanto desejo neste momento e lugar? Ainda é válido desejar mas torna-se necessário saber.
        Desejar ser em um lugar e condição adequada à si é justiça de situação. Que um lugar vibre de acordo com tal sentimento e comportamento. Para cada realização utópica há que haver uma harmonização correta.
        A saciedade dos desejos humanos acontece pela lei que rege as consonâncias em diferentes situações no fluxo temporal.. De justiça coletiva é que se entende a formação de civilizações e a fenomenologia dos assuntos humanos; a estrutura de ser não é o caos!
        Ter desejos para realizações sublimes é a garantia de um futuro glorioso e pleno de gozos. Que o destino o qual se experimenta nesse mundo há que haver em utilidade para o ser, e amadurecer para o retorno à consciência integral;  como objetivo a realização de si mesmo é o que há de mais verdadeiro, porquê os desejos são concretos quando de ir para a perfeição que é o que já há e não cessará de haver.
        Desejos ontológicos e ideais coletivos são para se viver desde o presente, para que haja progresso no mundo inferior. E se o máximo que a civilização puder demonstrar no presente ainda não satisfaz; no paraíso há total satisfação para as personalidades quem se encaminhem para lá.
        Os desejos concretos são para o que já há no ser, e os ideais  utópicos são o que  pode ser em algum lugar desejado para vida justa. O que desejar é pressentir o que há na consciência integral; desejos consonantes à realidade superior são os melhores para se desejar.
        Sejamos sempre em harmonia que os desejos serão sempre realizáveis, no devido momento e lugar próprio para acontecerem.

A fraternidade

        Por tudo de bem que há em toda a vida, que esse é o bem entre os seres, para que haja saciedade plena em plenos acordos de haver resultado satisfatório para todos. Sem hostilização e sem fracassos é a fraternidade, porquê de harmonia são seus movimentos em toda a glória de ser com outrem na conjugação verdadeira. É da qualidade em ser: amar sendo no bom uso dos sentimentos em agradável convivência.
        Haver o bem entre todos os quais hão em determinado território; porquê se entende o bem pelas harmonias dos movimentos; que é a qualidade o que diz haver fraternidade ao invés que apenas simplesmente não agredir. Então que a vida de cada ser seja agradável aos outros, os seus contatos e movimentos demonstrando fraternidade.
        A harmonia interior em todos os seres, sendo sem conflitos; e de todo o bem entende-se haver a fraternidade gozável. Os ideais da fraternidade visam aos gozos de pura qualidade, entendidos na razão de haver o bem entre todos o seres desfrutando harmonias sem dificuldades.

        A fraternidade é uma condição de saúde coletiva a qual se entende como o bem para as relações serem agradáveis e bem sucedidas. Que não se deseja outra situação a qual não seja o bem, porquê não satisfaria todos, sendo portanto contrária à razão de haver coletivamente.

        Compreensão, tolerância às diferenças, e ações amorosas; para se construir a fraternidade as ações não cessam de haverem, somente são direcionadas pelo amor visando à harmonia. da iluminação de cada um realiza-se o todo com justiça e com amor; e da aprovação dos valores pela consciência não cessa de haver a fraternidade. É o modo de viver os relacionamentos entre diferentes o que se chama fraternidade, se houver justiça, amor, e harmonia.

        A fraternidade é o que qualquer civilização necessita para se manter e funcionar à bom êxito. Toda prazerosa é a fraternidade para os quem vivem em saúde, porque todos os relacionamentos obtem sucesso; e o desejo de perpetuar ao infinito é para tudo o que se conhece como o bem.
        A razão da fraternidade é a saúde coletiva na qual se integram os seres individualmente harmonizados. Não é somente exclusiva do paraíso, porquê é a fraternidade o que alegra as pessoas no bom uso da razão. Todos hão que aprenderem à discernir o que é bom e o que conduz à eternidade.
        Sendo a fraternidade o oposto da intriga, se entende não haverem conflitos na boa convivência; porque o que se deseja perpetuar é diferente do que se deseja cessar; e para conviver não há hostilização viável.

        Fraternidade é querer bem aos outros e se conduzir sempre buscando harmonia no sucesso de conviver. A fraternidade está pela razão onde que o melhor é o que se deseja fazer para perpetuação da felicidade. A fraternidade é a conjugação do bem entre as pessoas, e o bem é o próprio ser se movendo ao infinito.
        Que a razão de haver fraternidade é o que se sente em valor e qualidade para haver, saciando os sentimentos do ser; então é fraternidade o que somos. Escolher o bem é sempre uma decisão ontológica. E as qualidades são desejadas naturalmente por qualquer ser, como fraternidade é a opção coletiva do juízo sadio para gozar alegremente ou tranquilamente.
       A fraternidade é a expressão exterior das harmonias interiores que hão em quaisquer seres saudáveis e iluminados. O bem está nos seres, e por isso é que são eternos.

A liberdade

        Encontrar situações adequadas para si, e puro vir-à-ser tornar-se a ação correta de plena harmonia. A liberdade de agir necessita a justiça nas situações; ou que seja o movimento do dever em fluxo de agradável harmonia, pois ambos devem agradarem: os deveres na situação formada ou a liberdade de escolher deveres para formar situações de harmonia.
        Sem a ofensa da tirania, qual é contra as harmonias individuais, que as opções para realizar consciências são exercícios consagrados e entendidos como exclamação consciente do "eu sou"; porque tudo o que lhe agrada faz o ser estar em harmonia.
        Ao bem serve a liberdade porquê o oposto já é maldade em si mesmo. Conhecendo a harmonia e usando a vontade e a inteligência para promover harmonia, somente benefícios a liberdade propicia, porquê é algo livre de qualquer conflito; a guerra só acontece longe da liberdade. Quando cessa a liberdade é que o conflito se inicia, e uma vontade não reinará se não combater outra qual se move em direção contrária.
        A liberdade é democrática, concedendo vez aos deveres ou aos direitos conforme a ocasião, e evitando assim que uma vontade apenas governe. Saber mover-se na harmonia permite ao ser obter a liberdade; porquê evita o flexível algum constrangimento na cessação da liberdade. Do ponto de vista dessa vida inferior há que haver adequação ao ritmo coletivo para evitar-se conflitos; é no fluxo que se está onde se deve mover-se, e a lei geral expressa uma vontade qual é a autoridade pra todos os envolvidos no esquema que é a civilização. Então para os civilizados a liberdade é relativa e momentânea.

        Integrar-se com as direções quais hão para si sem colidir com os outros. O ser integral é fazendo todos os destinos possíveis, e fazer tudo o que é possível é a liberdade, enquanto que o destino constitui obrigação de parcialidade.
        A liberdade não nega a harmonia, simplesmente o que é para haver nessa direção não faz o seu sucesso em outra direção, e tudo é organizado para haver cada atitude ou ação onde deve ser para gozar-se a harmonia.
        Quanto mais consciente mais poderoso e livre é o ser; porquê é da vida integral (divina) viver a liberdade de ser, sem restrições ao que é expansivo no infinito.

        A liberdade é positiva, servindo então às conjugações eternas dos seres; e é contra as obstruções quais possam haverem, as quais sendo o contrário de liberdade: ninguém possui a liberdade de ir contra a liberdade, porquê não é livre agir contra a liberdade; então o que faz quem age assim não é liberdade mas outra ação com outro nome.
        Não é do interesse dos seres negarem sua capacidades de expressão; então é livre esperar os momentos adequados à cada tipo de expressão, sabendo-se que em cada consciência não cessam as conjugações por toda a eternidade, havendo exteriormente a justiça de situação para as demonstrações individuais.
        Para as pessoa parciais a liberdade é reconhecida quando hão opções no exercício do livre-arbítrio; senão que considerem a vida integral das personalidades com a devida conjugação, a qual é o dever de cada um. Na vida inferior estão livres para responder enquanto não haja conflito de interesses. Que o estar obrigado à alguma coisa que não lhe agrada é contra a felicidade da pessoa humana (sem razão então), pelo que livrar-se de situações contrárias à sua felicidade é mover-se rumo à liberdade; porquê indo à consciência do ser integral se vai à completa liberdade.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Harmonia

        Simplesmente ser gerando em si o contentamento de haver em movimento no ambiente qual lhe agrada e com as companhias que ama; pois de sentir a satisfação interior e o amor pelos outros é que a sensibilidade comprova a harmonia. A qualidade dos relacionamentos e a alegria pelo exercício de si mesmo no bom aproveitamento com ações exatas e despreocupadas, mas que há que sentir tudo como conveniente e agradável ao bom-senso.
        Feliz é o ser quem pode conhecer e ser conhecido na harmonia; pois que cada um estando onde deve estar pela sua razão de ser, somente movimentos justos e amáveis haverão que acontecerem entre tais seres imbuídos de harmonia, pela razão de serem completos na conjugação feliz.

        A harmonia é dos seres, e quem a sente é por estar onde deve estar. Forma-se diferentes harmonias pelas solicitações e uso das dimensões em novas conjugações  para serem em acordo com a ordem do momento. As harmonias necessitam então a adequação de todos os envolvidos para a expressão coletiva: nós somos !
        Cada grupo realiza o tipo de consciência qual lhe interessa, e a harmonia para tal consciência é justiça e verdade nos movimentos e expressões, integrados ao bem-estar coletivo enquanto dure a situação amada.
        A harmonia de uma situação não deseja se misturar às outras harmonias, mas se reconhece quando há harmonia interior em algum ser disposto para outras situações bastante diferentes. Então estarem em harmonia é o que desejam os seres sensíveis, mesmo que hajam que negarem situações coletivas enquanto não acontece alguma situação do seu agrado.

        A harmonia é o sucesso de todas as qualidades envolvidas em uma situação, para que possam os integrantes gozarem o sucesso de tal situação. E buscar uma outra harmonia é usar as outras dimensões de si para tal preferência, honrando a própria vida em sincera conjugação. A harmonia é o sucesso de ser e a glória para a situação formada em vontade legítima. De harmonias se satisfazem os seres, e sua saciedade é para  perpetuar-se eternamente; porquê a eternidade é a harmonia de todos os momentos felizes.
        A harmonia é tudo funcionando em razão completa, e todos gozando situações felizes. Por harmonia é que os seres se perpetuam, e para desfrutarem as harmonias é que se multiplicam ao infinito de haver sem cessar.
        A harmonia é o que deve haver em qualquer área de atuação, para que todos se divirtam bem situados  como queiram se conjugarem. Pela vontade por harmonia ou mais harmonia é que ocorre o progresso, com a satisfação qual lhe é própria.
        A harmonia é o bem exato, o qual se deve conhecer para ser educado, e assim valorizar as situações nas quais participa. Não há felicidade fora da harmonia; mas hão harmonias em todas as áreas da vida, o sucesso em qualidade.
        Uma harmonia não deseja substituir alguma outra ; porquê é de justiça a situação para cada uma. Somente na harmonia da situação formada é que se encontra o sentimento qual lhe é devido; pois que pessoas de juízo sadio não procuram obter satisfação de uma harmonia no lugar de outra diferente. Somente o que há é o que se pode sentir.
        Vida em harmonia é sempre perpetuável; mas hão pessoas que procuram momentos de dissonâncias, é o resultado que lhes importa mesmo que sejam desagradáveis para outros envolvidos. Para compor-se uma situação dissonante e ainda obter sucesso, é indispensável que todas as vontades participantes desejem exatamente a mesma coisa. Da satisfação geral uma felicidade coletiva aprova a violência na vida que se satisfaz.

        A harmonia no primeiro ser é a saúde cósmica; para que seja incessante. E todos os seres integrais possuem harmonia interior, porquê é da condição de poderosos conjugar a razão e ser a razão no vigor eterno da saúde cósmica. Então harmonia em si mesmo é característica de ser, então não cessará de haver.

        Todos os bons predicados para a vida das pessoas hão que estarem nas harmonias. Alguns adjetivos servem para se venerar a harmonia mas essa somente acontece devido à saúde dos seres na boa vontade de mover e expressar buscando a harmonia que é o bem coletivo.
        Da vida de cada um , por sua própria vontade em ser feliz, acontece a expressão de uma harmonia; a qual colabora na formação de situação para momentos felizes. Tudo o que se deseja fazer é harmonia; pois que a harmonia é o sucesso em qualquer área de atividade, do começo ao fim da ação.

A perfeição

"O ser integral agindo exatamente para o resultado completo."

        A perfeição é deduzida no pensamento do ser em movimento, cujas ações comprovam o progresso em fazer ou ser. O progresso é o que diz: - pode se fazer melhor esse tipo.
       Como poderia melhorar-se algo se já não houvesse a consciência inteira sobre tal assunto? Se a perfeição não fosse pré-existente como poderia haver progresso? Se alguém vai para alguma direção, há que haver um ponto-objetivo. Se o objetivo é imaginário ele existe pelo menos como ideia dentro da cabeça do pretendente.
Nós acreditamos que o paraíso, a realidade integral, é a perfeição; havendo tudo o que deve haver e os seres exercendo todas as funções nos seus respectivos lugares para a satisfação integral. Ser é constante, e suas ações devem produzirem os resultados máximos para que haja perfeição.
        A perfeição é o máximo que se pode fazer; e outra ação ou produto não são do mesmo julgamento, porque não são para o lugar e o momento em que se insere tal perfeição. De que se entende que fazer completamente é o modo de se aproximar da perfeição.
        Com a conscientização integral incluindo habilidade na iluminação do ser, nada haverá de difícil e toda prazerosa é a ação justa.
        A sensibilidade garante a aprovação dos valores, e o que é perfeito não cansa nem escraviza a vontade, a qual se move para construir sempre novas harmonias das perfeições de ser.
        A perfeição é a excelência de haver para a eternidade; porque não cessa o valor do que é completo no  máximo de qualidade.
        Os seres são perfeitos na condição de paraíso porque completos e eficientes. E as pessoas imperfeitas devem desejarem a vida dos seus Eus Superiores porque não há outro objetivo que não seja a ascensão (promoção ontológica) para as pessoas ignorantes.
        Perfeição é o resultado de todo o progresso, para onde vão todas as pessoas, seja por seus esforços e desejos para o bem infinito, bem como pela descida de seus Eus superiores promovendo a pessoa para uma vida gloriosa desejada, buscada, e merecida.
        Como é a perfeição assim ela deve ser desejada.
       

O pudor e o escrúpulo

        A capacidade humana de auto-restringir-se e de auto-dosar-se protege lhe a felicidade movendo-se com justiça nas relações e nas situ...