terça-feira, 16 de julho de 2013

A liberdade

        Encontrar situações adequadas para si, e puro vir-à-ser tornar-se a ação correta de plena harmonia. A liberdade de agir necessita a justiça nas situações; ou que seja o movimento do dever em fluxo de agradável harmonia, pois ambos devem agradarem: os deveres na situação formada ou a liberdade de escolher deveres para formar situações de harmonia.
        Sem a ofensa da tirania, qual é contra as harmonias individuais, que as opções para realizar consciências são exercícios consagrados e entendidos como exclamação consciente do "eu sou"; porque tudo o que lhe agrada faz o ser estar em harmonia.
        Ao bem serve a liberdade porquê o oposto já é maldade em si mesmo. Conhecendo a harmonia e usando a vontade e a inteligência para promover harmonia, somente benefícios a liberdade propicia, porquê é algo livre de qualquer conflito; a guerra só acontece longe da liberdade. Quando cessa a liberdade é que o conflito se inicia, e uma vontade não reinará se não combater outra qual se move em direção contrária.
        A liberdade é democrática, concedendo vez aos deveres ou aos direitos conforme a ocasião, e evitando assim que uma vontade apenas governe. Saber mover-se na harmonia permite ao ser obter a liberdade; porquê evita o flexível algum constrangimento na cessação da liberdade. Do ponto de vista dessa vida inferior há que haver adequação ao ritmo coletivo para evitar-se conflitos; é no fluxo que se está onde se deve mover-se, e a lei geral expressa uma vontade qual é a autoridade pra todos os envolvidos no esquema que é a civilização. Então para os civilizados a liberdade é relativa e momentânea.

        Integrar-se com as direções quais hão para si sem colidir com os outros. O ser integral é fazendo todos os destinos possíveis, e fazer tudo o que é possível é a liberdade, enquanto que o destino constitui obrigação de parcialidade.
        A liberdade não nega a harmonia, simplesmente o que é para haver nessa direção não faz o seu sucesso em outra direção, e tudo é organizado para haver cada atitude ou ação onde deve ser para gozar-se a harmonia.
        Quanto mais consciente mais poderoso e livre é o ser; porquê é da vida integral (divina) viver a liberdade de ser, sem restrições ao que é expansivo no infinito.

        A liberdade é positiva, servindo então às conjugações eternas dos seres; e é contra as obstruções quais possam haverem, as quais sendo o contrário de liberdade: ninguém possui a liberdade de ir contra a liberdade, porquê não é livre agir contra a liberdade; então o que faz quem age assim não é liberdade mas outra ação com outro nome.
        Não é do interesse dos seres negarem sua capacidades de expressão; então é livre esperar os momentos adequados à cada tipo de expressão, sabendo-se que em cada consciência não cessam as conjugações por toda a eternidade, havendo exteriormente a justiça de situação para as demonstrações individuais.
        Para as pessoa parciais a liberdade é reconhecida quando hão opções no exercício do livre-arbítrio; senão que considerem a vida integral das personalidades com a devida conjugação, a qual é o dever de cada um. Na vida inferior estão livres para responder enquanto não haja conflito de interesses. Que o estar obrigado à alguma coisa que não lhe agrada é contra a felicidade da pessoa humana (sem razão então), pelo que livrar-se de situações contrárias à sua felicidade é mover-se rumo à liberdade; porquê indo à consciência do ser integral se vai à completa liberdade.

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