As personalidades são estruturas conscienciais com características particulares manifestadas em ações ou reações quais nascem do desejo ou da curiosidade. Conforme as repulsões afirmam-se "não sou" , e nas atrações afirmam-se "eu sou" !
Que outra finalidade haveria para a diversidade em personalidades senão movimento e contraste ?
A corrupção no desequilíbrio provem da curiosidade fria e ignorante; enquanto que a evolução procede do amor, ainda que inconsciente mas intuitivamente sábio na busca pela satisfação em calor e beleza.
A sintonia constante que permite aos seres elevarem-se gradativamente na luz do Ser indica o valor construtivo da relatividade.
O nascimento das personalidades é pelo "não sou" cósmico, e a vida de um ser relativo é o seu Eu Sou-ascensão na evolução até a fronteira não sou, ou na decadência até não quero ser e quero ser retroativo.
Eu não refuto a possibilidade de seres relativos ultrapassarem o próprio Eu Sou na evolução porque na corrupção experimental também conjuga-se "eu tento ser" , indo além do próprio não sou. Mas a razão confere limites ao prazer do Eu Sou ao mesmo modo que a força vital impõe limites à dor e ao descaso, fugindo do não-ser mas deixando o pode-ser; pela necessidade de multiplicidade que é o desejo primordial do pensamento cósmico; pela qual se pode dizer: Nós Somos !
A dualidade propicia a atração e o amor, e a multiplicidade propicia a repulsão nas antipatias quais preservam os "eu sou" diferentes.
Direto ao cerne da questão, a realização humana é sempre: eu sou isso e por isso eu não sou aquilo. Enquanto que a falência humana é não ser nem isso nem aquilo nem outra coisa, somente o que puder não ser. Há linearidade na evolução das personalidades !
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