terça-feira, 9 de julho de 2013

A piada da vida

        Sabendo-se que a involução é um procedimento natural para os humanos encarnáveis; não é queda, decadência. A decadência é um rebuscamento pela vida instintiva gerando auto agressões ou caos social pelos mórbidos prazeres da destruição e desordem.
        Os crimes constituem-se de atos prejudiciais à outrem ou à comunidade. E as agressões são crimes, os quais têm nada à ver com lutas justas. O mal pode originar-se da ignorância, mas ai não sendo premeditado o prejuízo; perfaz-se o erro.
        As comédias são reconhecidas por apresentarem as falhas e erros satirizados, enredando poeticamente desvios que são infiltrações hilariantes ao sentido sério da vida. Piadas são dotadas de formas, e quando essa estética não apresenta prejuízos nem danos morais; é saudável rir.
        A piada visa provocar prazer (descontração), e  a agressão visa provocar dor ou prejuízo (contração). Alegria e tristeza confrontam-se.

        Eu exalto a opção de cultivar o prazer construtivo sob intenções quais produzam ações enobrecedoras. Exalto a opção "luz".
        Duas palavras bastam para orientar-nos; a definição distinguidora entre luz e treva é : luz= distinção, treva= confusão .
        Essa definição não está presa aos rótulos de bem e mal, mas sugere equilíbrio: a construção e retidão na justiça; e a destruição e devassidão na injustiça. A expansão da luz não pode ser por conseguinte devassidão porque na claridade transforma-se as coisas, substitui-se, ou se renova; o que não é destruição esterilizadora nem rebaixamento por amor à decadência.

        A luz não ama a treva, nem a treva ama a luz, mas hão aqueles que amam a vida independente do lado em qual estejam. Se eu digo que é impossível uma pessoa amar todas as outras igualmente; eu evoco a luz. No entanto amar a vida, amar determinada espécie de criatura é possível. É lógico e será sempre saudável se as relações forem regidas com luz, isto é : verdade ! A distinção, prudência, e bom senso, alertam que alguém não afague todas ou qualquer  criatura da espécie qual lhe apraz.

        A harmonia apresenta beleza; cuja apreciação suscita a alegria. E eu recomendo-vos à agir e produzir buscando a harmonia que é a felicidade.

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