domingo, 4 de julho de 2021

O erotismo

        A apreciação estética da nudez dos corpos belos deve ter significado artístico e efeito metafísico. Pois quem consome pornografia não está querendo somente informação de como são os órgãos genitais, ou de como se pode usá-los para compartilhar-se em intimidade ou procriar animalescamente. Para pessoas promíscuas, muitos deles podem ter a intenção única de somente ativar a excitação erógena; mas para românticos, é arte o que buscam em seus lazeres. Mesmo por que a maioria dos seres podem "intuir" o que fazer com seus órgãos genitais na parceria íntima reconhecida e contratada. Poucas pessoas humanas sentiriam vontade de perguntar às companhias sociais sobre o uso dos órgão genitais com quem os ative em verdade e justiça; e com ou sem informação cada um demonstrará seu próprio estilo. A informação antecipada (seja em escolas ou publicações comerciais) não obriga os jovens a fazerem aquilo somente porque lhes foi informado como se pode fazer aquilo (ritmos e posições). A apreciação artística não seduz, não persuade a buscar ou fazer o que não queira, a ponto de corromper a moral do indivíduo. Porque ainda que ativada a excitação erógena em espetáculo presencial, cada ser "sente" a vibração de quem esteja se exibindo; o tipo da pessoa-acorde quem não é somente aquele tipo racial de corpo. E então instantaneamente identifica: poderia copular com esse corpo; não quero passar minha vida com essa pessoa; poderia passar algum tempo com tal pessoa até ocorrer saturação e não suportá-la mais; não queiro coito com o corpo dessa pessoa; esse ser me agrada para conviver mesmo que rejeite copular comigo; essa beleza agrada mesmo que somente em contemplação, há perfeita consonância então dá pra contratar para romance vitalício; etc.
       Nas atuações presenciais o erotismo pode ser simplesmente amistoso ou ser culto inicial para potencializar futuro matrimônio. Mas para quem não é promíscuo, sempre estarão atentos à identidade vibratória de quem apresenta espetáculo erótico. de modo que em verdade e justiça a sedução somente pode ser: a demonstração total do "Eu Sou". sendo então impossível "seduzir" quem seja oposto, contrário, ou indiferente à moral e às intenções de quem tenta seduzir lhe. SE NÃO SOU CONTIGO, MUITO MENOS INTERESSARÁ TEU CORPO À MINHA FELICIDADE.
       Observando as diferenças na vida material; também entendemos que além de terem formas materiais diferentes, os seres humanos podem agir e comunicar diferentemente o que são e o que amam. De modo que os produtores de pornografia não estão somente contrariando a moralidade rígida de outros; expondo safadezas para incentivarem o uso friccional dos órgãos genitais. Se o governante de um território perceber que o erotismo não esteja sendo bem cultuado por aquele povo, é de sua responsabilidade promover educação para elevar o culto íntimo de seus cidadãos à mais beleza e melhor eficiência. Se alguém não estiver satisfeito em determinada situação, é porque lhe há um jeito melhor para fazer aquilo em justiça e verdade; ou não está em momento adequado nem com a companhia adequada para sua felicidade. De justiça sempre será equilibrio e satisfação nas possíveis conjugações de vida; seja entretenimento, amizade, devoção, ou intimidade .

O direito natural

        O primeiro direito da criatura humana em si mesmo é o de reconhecer sua vontade; mesmo que na vida primitiva a vontade seja apenas atender as necessidades fisiológicas do tal organismo vivente. Em seguida virá o reconhecimento do que seja consonante e útil para satisfazer a vontade. Ignorar a justiça no ato de experimentar algo do ambiente material, poderá ser daninho ou frustrante. E a sensibilidade humana serve para identificar consonâncias ou dissonâncias antes de experimentar, ou pedir, ou adquirir.
       Formando comunidades e construindo civilizações, a vida humana se enriquece, de modo que as ocupações, os consumos, e as relações em variedade proporcionam mais mobilidade para seres humanos vivos e ativos. Todas as escolhas servirão então para a história do ser humano avançar em harmonização ou evolução. Seja a vontade, um ideal, ou mesmo as necessidades do corpo físico; tudo pode se satisfazer em verdade, justiça, e harmonia; porque a felicidade é um direito natural. A educação para desenvolvimento da criatura ou administração de suas vontades, ensina lhe que os recursos mundanos também podem serem combinados e aprimorados visando a felicidade geral (mais eficiência, mais beleza, mais prazer). E se a educação for geral para todos os tipos de personalidades no território; cabe ao indivíduo reconhecer sua vontade, a direção para a realização, quais poderes ou ferramentas serão úteis, qual seu ritmo de trabalho em respeito à sua felicidade, quanto pode retirar do ambiente sem avançar contra o direito dos outros; enfim, Ser disciplinado !
       A disciplinação humana se efetua pela experimentação consciente da harmonia e consequente valorização da mesma; seja produto de simulação abstrata ou educação concreta nos exercícios administrados. Após a aprendizado intelectual e a percepção emocional aos exemplos, somente os fatos experimentados individualmente poderão fecundar desejos de elevação para maior harmonia ativa e consequente ampliação da felicidade. E tanto mais firme será a ordem progressista, quanto mais sadios forem os indivíduos no que se refere à educação germinando neles criatividade e nobres ideais.
       De todo o sucesso que a educação promova em comunidades e civilizações, nunca se prescinde o reconhecimento das individualidades (seus direitos, seus caráteres, suas vocações). Pelo que justiça não é somente o que o cidadão pode contribuir na construção e expansão da civilização. Mas também o organismo vivente satisfeito e a personalidade realizada; demonstrando um feliz "eu sou". Assim, por efeito da justiça que a simples observação confirma em histórias reais ou fictícias à qualquer um : cada indivíduo tem direito a espaço ambiental variável conforme sua necessidade ou desejo justo (que não avança sobre o direito de outrem). Esse espaço pessoal varia conforme o alcance dos sentidos dos outros; e considerado isso, vale dizer: que dentro do campo pessoal cada um é totalmente livre, conforme suas possibilidades e respeito aos campos dos próximos.
       Do ajuste social é esse efeito do reconhecimento sobre os direitos naturais das criaturas e personalidades toleráveis no ambiente para uso coletivo. Os locais públicos são transitórios ; já os lares são lugares de recolhimento e permanência. A educação pode enriquecer a vida em lugares públicos com expansão e  aperfeiçoamento cultural. E todos os lares poderiam estar consagrados à verdade e à beleza, o que gera felicidade com certeza .

As discriminações

        Quando os espíritos se dividem para formarem personalidades nos 12 tipos possíveis e suas subdivisões de caráteres, eles não têm intenção alguma de "pararem" as diferenças em seus personagens; estejam esses acertando ou errando em suas escolhas na vida imperfeita. A relativização proporciona diferenças quais devem enriquecer a vida geral (mais escolhas, mais aventuras possíveis). de onde que a discriminação para os espíritos é ter mais personagens para demonstrarem mais de si mesmos; enquanto que para nós (humanos) a discriminação é reconhecer e separar o que é bom do que é ruim para nossas conjugações de vida produzirem felicidade. Nas vidas individuais as discriminações são mais detalhadas e minuciosas que aquelas da ética comunitária qual rotula o que é bem e o que é mal para o governante do território. Em que para o indivíduo qual não seja promíscuo, cada contato social ou íntimo pode lhe ser oportunidade para atuações totalmente distintas das outras relações em seu passado ou seu futuro. Não havendo nunca obrigação sobre os indivíduos humanos de: aparência semelhante > emoção semelhante, mesmo caráter > mesmo sentimento, intenção benéfica no mau comportamento > aprovar e aceitar o que não lhe apraz, sofrer maldade > retribuir com castigos, estar na puberdade > copular com quem esteja mais próximo, o que esteja moda na civilização > usar ou atuar por imitação.
       Depois de conhecerem a identidade das coisas e seres, alguns ainda fazem tentativas. Mas os seres idealistas, tendo suas paixões, discriminam muito mais que os outros tipos de seres; porque sabem o que querem em suas vidas (agora ou futuro). E analisando as vibrações daquilo que não compreendem nem conhecem, escolhem com segurança o melhor para si, confiando que as vibrações não mentem na musicológica realidade. Então a discriminação não depende somente de conhecimento prévio a respeito das opções confrontadas; mas pode acontecer simplesmente sentindo as vibrações daquelas opções no momento da escolha. E a musicologia acontece em toda a vida, até para os desprovidos de desejos; porque somos acordes para os quais sempre existirão as justas consonâncias (satisfação do eu sou), independendo saber ou ignorar para usar a justiça natural escolhendo com eficiência, fazendo sempre com alegria : as Discriminações !

A Musicologia e a moral

        Reconhecer os seres essenciais (espíritos) como identidades vibratórias, significa que como acordes viventes eles também estão sujeitos à leis de harmonia. Onde que mesmo estando lado a lado de incontáveis outros, e circulando através uns dos outros, e sabendo tudo sobre todos; as leis de harmonia determinam (para haverem manifestações e fenômenos distintos) uma simples moral ; mesmo que os espíritos não estejam uma forma na ocasião em que encontrem ou atravessem outros espíritos. Essa moral simples e imediata no reconhecimento vibratório é: não sou contigo ! (-) , ou; sou contigo ! (+).
       Essa moral musicológica não cessa nas encarnações dos seres em matéria imperfeita. Onde que mesmo sem saber qual acorde seja o sujeito, e quais vocações e escolhas sejam justas para si mesmos, as pessoas físicas ignorantes continuam a serem acordes viventes inseridos no esquema de vida relativa; por algum motivo, para alguma aventura, para descobrirem e agirem e comunicarem o que são.
       Então a moral nunca está na curiosidade; pois a felicidade dos indivíduos depende sempre de harmonizarem o que são e amarem o que lhes satisfaça o "Eu Sou". Insistir em desarmonia contra outras individualidades retira totalmente o ser humano maligno da sua própria harmonia; pois não deixa de ser o acorde qual é por causa da tentativa de explorar sua vítima, por acreditar ser mais forte no exercício da lei bestial. Enquanto que nas ações justas, independente de serem violentas ou obscenas, todos os seres envolvidos saem alegres daquela situação onde suas vibrações contribuíram justamente para o sucesso da história havida.
       Necessário então aos seres humanos buscarem autoconhecimento, e realizarem julgamentos regulares de si mesmos para se aperfeiçoarem em razão e sentimento; atualizando a felicidade nesta magnifica aventura de nascer ignorante para buscar o conhecimento e desenvolver as habilidades quais ame no sucesso de existir e ser .

sábado, 3 de julho de 2021

Causações e Compensações

        Para qualquer direção em qual um ser se mova, entende-se poder encontrar diferentes situações, obter distintas situações, desfrutar estados peculiares do próprio ser naquelas localizações; de modo a aprovar ou desaprovar, amando o que é harmonioso e detestando o que seja desarmonioso à si. Estar em cada situação diferente indica que o que é possível depende de ir até aquela situação. Ou seja : para ter um corpo saudável um ser humano deve preparar o estado/situação indo até a condição desejada. Mas que não existindo vazio na vida, não desejar nem preparar uma condição feliz (física ou mental) é acolher as forças exteriores quais estejam circulando no ambiente próximo; isso em todos os aspectos, em que as forças em circulação promovem lutas nas quais seres inteligentes devem usarem habilidade para preservarem ou melhorarem suas situações, onde suas vidas estão sujeitas à leis naturais e também à leis artificiais da civilização imperfeita.
      As leis naturais nos são mais valiosas porque um ser humano harmonizado e feliz tem paciência para os desejos à longo prazo, e com amor-próprio pode evitar situações desagradáveis na civilização imperfeita. Se as leis naturais são para os seres criarem as situações quais desejam ou moverem-se até onde o estado desejado aconteça; as leis artificiais coagem, mecanizam, ou castigam. Disso que autoridades da civilização impõem a burocracia (deveres) e penalidades (para ameaçar e amedrontar). Mas se o exercício de deveres cívicos lembram que funcionamento desejado requer compromisso e dedicação para funcionar; os castigos pensados para os violentos, os desonestos, e os impúdicos, não restituem coisa alguma à suas vitimas, nem amedrontam violentos, desonestos, e impúdicos; os quais estando na opção de aventura e combate contra a civilização não-amada, calculam que suas coragens lhes proporcionarão lucros ontológicos em seus desenvolvimentos posteriores ; perfazendo contraste e equilibrio.
      Tentando explicarem situações penosas em seres humanos encarnados, muitos imaginam a noção de "carma" , castigos ou prêmios quais atravessariam épocas numa contabilidade lógica de que quem sofre deveria sofrimentos à Consciência Cósmica por causa de maus comportamentos passados (dos quais nem lembra), mas que estaria "obrigado" à compensar más ações de outras vidas com sofrimentos na vida atual; e que os venturosos desfrutando conforto, tranquilidade, e felicidade geral estariam compensando antigas boas ações. O tempo que as leis naturais gastem para manifestar as criações humanas do passado não merece consideração porque não cabe à seres humanos imporem mecanização ao funcionamento cósmico para a vida material imperfeita. Mas saber o que estamos criando "agora" com as atitudes e comportamentos humanos, é um estudo interessante, em que psicologia e filosofia permitem aos seres inteligentes promoverem educação para que civilização e criaturas funcionem harmoniosamente, sabendo em qual rumo estão indo, que tipo de futuro estão criando, quando basta de involução para retomarem o caminho da feliz ascensão.
       Mundos e nações estando sob governança (visível ou invisível), fazem desenvolvimento progressivo e mantem todo tipo de culturas como opções para os novos encarnados poderem atuar naquelas condutas não sei por quanto tempo. Mas a felicidade individual, como um direito natural, não depende do que esteja acontecendo com outras criaturas ou noutros ambientes apartados. De onde que : seja por inspiração direta da Consciência Cósmica ou por educação recebida, qualquer ser humano pode pegar as rédeas de sua vida e criar somente situações felizes para sua história na vida material. Sendo que, tomando gosto pela harmonia o ser humano bem educado direcionará seus esforços somente para o que produza felicidade ; pelo que razão e sentimento demostram o sucesso do "Eu Sou" !
       

Vida super-humana

        O que é infinito e não criado deve ser completo em si mesmo. Se é completo, possui em si todos os poderes para suas possíveis atuações; se é bom, além de conceder à suas criaturas (os espíritos) todos os poderes quais necessitem em suas atuações, também criou caminhos para aqueles desprovidos de poder (nós humanos) poderem adquirir os poderes quais amam ou necessitam.
       O fato de os espíritos não serem as formas, considera-se fácil à eles o uso de super-poderes. Mas a possibilidade sempre comprovada na vida material de máquinas super-fortes ou super-velozes, nos leva a questionar: existem circuitos em algum corpo sutil ou mesmo no corpo físico para que com o adequado combustível usarmos super-poderes naturais ? Sendo nós humanos originados dos espíritos (deuses), é natural que com desejo e preparação mereçamos promoções à níveis mais luminosos de vida; retornar à vida espiritual de onde  viemos e onde hão os super-poderes desejados (eficiência dos seres completos).
       Se não há no corpo físico humano ou nos chamados corpos sutis dentro do físico um circuito ou motor para o super-poder desejado, a possível instalação do circuito conhecido e usado pelos espíritos se basearia em justiça e mérito, pagadas todas as prestações em perfeita sintonia do vir-à-ser; o ser humano estará pronto para a promoção à vida desejada, por haver ido até a condição (o preço) do super-poder desejado; onde o espírito qual seja aquele poder ou forneça o circuito e energia para o funcionamento daquele poder, afirmará perante o buscador qualificado: este indivíduo é um ser super-humano !
       Do vir-à-ser, natural é que qualquer poder desejado exista nos espíritos, quem são seres perfeitos (completos), e que exista procedimento (preparação) para instalar no personagem humano os poderes amados por quem não se satisfez com fragilidade e impotência. O idealismo dos seres humanos progressistas é para histórias felizes na vida material; paixão e dedicação então, aceitando os desafios da imperfeição para viver em evolução, sempre buscando valorização (amor) .

A ciência do Bem e do Mal

        O conhecimento de como fazer algo, mais o efeito que aquele procedimento provocará no ambiente ou nos seres envolvidos, não se restringe somente aos polos extremos de negativo e positivo (benéfico ou maléfico). Seja pela incapacidade natural ou por lei de adequação à época e lugar; as ações humanas não conseguem perfeição imediata ou contentamento geral (situação paradisíaca) se a época e o mundo onde atuam não estão em perfeição. Então entende-se isso é o que o sujeito conseguiu fazer neste momento, com tais materiais e com o conhecimento atual de que está munido agora. Tratando-se de ações ofensivas contra outros seres ou contra patrimônios de outros, isso ocorre porque aquela é a ética do mau feitor ou o efeito de não haver sido educado para demonstrar harmonia e paciência no ambiente onde vive. Desde que os comportamentos não condicionados por educação oscilam desde o destrutivo, maléfico até o construtivo, benéfico; a civilização progressista entenderá que se houver governo paternal com ideal de ética luminosa para bem-estar geral, com progresso psicológico além do progresso industrial, trata-se de desenrolar os costumes ascendentemente ; porque os recursos culturais são naturalmente acumulados na civilização, de modo que trata-se de desejar vida melhor e trabalhar pelo ideal amado com o que tem à mão. Porque do mesmo modo que os indivíduos, também as coletividades somente podem começarem de onde estão, e trabalharem com as ferramentas quais dispõem .
       Depois de decidir pelo progresso ético, governos e comunidades estruturadas entenderão que bem e mal não são somente para o povo criticar ou elogiar, castigar ou aplaudir ; mas que combinando em justas proporções adequadas à cada necessidade; positivo, negativo, e neutro servem para desenvolver caráteres e melhorar convivências em justa movilidade ; não ficando somente nas opções de destruir o que esteja mau feito e ficar restaurando eternamente o que parecia bem-feito em níveis passados da vida comunitária material .
       A governabilidade em determinado território não prescinde de usar a cultura acumulada ou esforçar-se em melhorar a cultura e obter mais conhecimentos para o que é naturalmente aperfeiçoável: a vida imperfeita e as nações materiais. Uma nação estruturada pode ter uma direção constante (ditadura) ou experimentar distintas regências (democracia). Mas qualquer que seja o tipo de governo em um território, a ciência do bem e do mal se aplica por razão ou por necessidade; seja para mover o que estava estagnado (anti-vida) ou simplesmente harmonizar e atualizar o que foi aprovado comunitariamente, para prosseguir amando em justa adequação (culturas de vida renováveis e adaptáveis à níveis superiores de conjugação).
       Desenvolver uma ciência de vida há que ser então para "movimento e harmonia" ; em que se entende que uma ética valiosa não se baseia somente em destruir ou construir, mas que as forças envolvidas produzam movimento qual realce o que for valioso e perpetuável e demonstre o que seja inferior e descartável . De modo que logo com o acúmulo de cultura, a educação nacional saberá condicionar os cidadãos para amarem o que é amável e odiarem o que é odiável; sabendo assim instantaneamente os educados: o que é bem e o que é mal . Nenhuma dificuldade então para os novos cidadãos assimilarem a educação forjada sem tabus e baseada em razão aperfeiçoável; e entendida a total inutilidade de curiosidade de desemparados para agirem contra a ética amada em todo o território da nação bem estruturada, onde são todos amados e portanto valorizados .

     

As superstições

        Desde remota antiguidade, temendo perigos ou querendo atrair boa-sorte, o inconsciente coletivo humano pressente a possibilidade de interagir com espíritos quais tenham a mesma moral que os humanos ou aceitem presentes como atestado de submissão ou mero agrado para obter favores daqueles quais podem agir mais que os seres físicos. Fato que seres livres da limitação espacial e restrições corporais devem ter mais poderes que os humanos ; mas também têm mais conhecimento e consciência sobre os resultados das ações físicas ou espirituais, e quais lucros poderiam obterem cooperando com os seres encarnados nas possíveis ações gozosas para o suplicante e para as inteligências justamente associadas (independente de ser ação destrutiva ou construtiva) .

       As informações espirituais, dosadas para a época e modeladas com as palavras usadas em cada região de vida humana; não demonstram intenções contra as superstições e ficções adotadas pelos humanos. Por quê não interferem os espíritos contra os devaneios e pretensões humanas obscuras ? - Porque vida individual significa ter responsabilidade sobre a própria iluminação. A vontade, a crença, a tentativa, o julgamento, a substituição, a atualização; tudo o que seja necessário para o sucesso de seres inteligentes e sensíveis, deve lhes ser acessível (motivo de ninguém substituir ninguém). 

       Desejar poderes divinos ou felizes parcerias espirituais não perverteria ser humano algum, se eles usassem a própria inteligência para investigar e identificar por qual caminho as pretensões naturais de seres imperfeitos e amedrontados poderiam serem realizadas. Com o devido amadurecimento de suas intenções para ajustá-las à realidade eterna qual sempre comprova o que é possível e gozável .

A numerosofia

        Em toda a história dos seres inteligentes e sensíveis entende-se a necessidade de nomear coisas, ações, e criaturas. As coisas têm suas utilidades; as ações têm suas finalidades; e as criaturas materiais ou espirituais têm suas importâncias e poderes.

       O nome de um número se inicia para designar uma quantidade. Mas como qualquer outro símbolo, tal nome tem uma vibração; e com  o uso histórico dos nomes dos números qualquer pessoa inteligente perceberá que hão diferenças, distintos caráteres nos nomes e nas grafias dos números. Pelo que se entende uma "personalidade" em cada número ; além de comunicar quantidade.

       Na lida com quantidades os seres humanos obtêm satisfação intelectual na ciência chamada "matemática". Mas e se ao invés de lidar com quantidades o ser humano quiser lidar com as "personalidades" dos números conhecidos ? Um uso psicológico dos símbolos é como amizade, o uso quantitativo dos números é trabalho, e um uso espiritual de símbolos para harmonização é magia ; como seja invocar qualidades quais queira germinar ou adquirir, reconhecendo intuitivamente que números dispõem de personalidades sendo portanto suscetíveis a relacionamentos ; em que espíritos ou energias circuitadas pelos espíritos podem serem invocadas conforme o uso psicológico dos números ou qualquer outro símbolo simpático à si. Então mais até que o nome de um ser humano, os nomes dos números podem designarem classes inteiras de seres (um tipo de personalidade, hostes de espíritos, etapas de desenvolvimento, dimensões-lugares, etc.).

      Os nomes das coisas e seres permitem boa convivência psicológica, e o desenvolvimento filosófico dos humanos em compreenderem à si mesmos, suas artes, e suas ciências. Buscar significado e uso espiritual para o números pode ser uma divertida aventura com o prazer intelectual que disso decorre; para todos quem entendemos que significado e diversidade são acontecimentos naturais na infinidade do Ser cósmico manifestando "Realidade" .

O pudor e o escrúpulo

        A capacidade humana de auto-restringir-se e de auto-dosar-se protege lhe a felicidade movendo-se com justiça nas relações e nas situ...