quarta-feira, 17 de julho de 2013

A vida após a morte

       Por quê desejar saber algo da vida após a morte? Para tranquilizar ou excitar o coração. E também porque não nos agrada a vida inferior em corpo mortal; então queremos conjugar a esperança de possuirmos corpos vigorosos, plenos de saúde, gozadores de todas as harmonias. A figura para a vida eterna há que ser melhor em todos os aspectos. E não haveremos que repetir a experiência mortal, porquê os seres integrais quem se multiplicam ao infinito não cessam de expressarem novas pessoas encarnantes por todos os mundos do nível inferior de vida.
        Queremos a certeza da felicidade eterna, e essa felicidade só se sabe pela imaginação, pelo pensamento, ou comunicação dos espíritos. Então sintonizamos a felicidade futura, e cada vez que a tristeza aparecer conjugamos a luminosa esperança de vivermos livres e felizes com todas as harmonias possíveis.
        É diferente conduzir um corpo distante de si, frágil e incapaz de vibrar nas altas frequências; do que ser o próprio corpo percebendo e sentindo vigorosamente, com a capacidade de viajar verticalmente inclusive.
        Cada pessoa há que ser iluminada antes de sua morte , e depois conduzida para onde sua presença seja justa e feliz. Então quem confia na providência divina pode viver sem buscar conhecimento, porque para eles também hão que haverem as experiências iniciáticas quais os preparem para uma morte feliz.. A informação sempre chega até as pessoas, mesmo que seja deformada ou incompleta.
        De nossa parte sentimos que é bom e agradável estar desencarnado; então um corpo de nível superior haverá que nos agradar bastante, mesmo porque sabemos que as figuras para a vida eterna haverão que serem sempre melhores que o corpo mortal. Então a maior realização nesse mundo é a morte; pela qual se torna o ser consciente daquilo que é.
        Na miserabilidade da vida mortal as pessoas nem sentem o que é a saúde. É fato que onde se vive em saúde constante a vida não é somente contemplação e magia. Então que para nós a vida há que ser mais ativa depois da morte, mas sempre em razão e qualidade constituindo as deliciosas harmonias.
        Mantemos a sintonia para a vida depois da morte porquê é o que desejamos: a felicidade perpétua! Para mim a vida encarnada é o contrapeso da felicidade, e pressentindo a vida paradisíaca ninguém deseja transformar o mundo inferior porquê já hão os benditos lugares para os gozos perfeitos. Os seres integrais hão com acesso à vida inferior dos encarnados; enquanto que os encarnados não têm acesso total nem à própria vida e nada conhecem do paraíso. D'essa ignorância espera-se ótimas surpresas pela libertação gradual dos seres no processo iniciático. Mesmo sendo programada e concedida a evolução torna-se prazer para os encarnados.
       Há que se considerar que o que é imperfeito deve morrer, ao contrário dos seres perfeitos os quais são para a eternidade. a morte acontece nesses corpos imperfeitos porquê não são a imagem verdadeira dos seres eternos, nossos Eus Superiores. São criados para um uso limitado porquê não há saciedade plena em corpos imperfeitos, e os seres espirituais existem para a plenitude divina.
        É para a perfeição que a consciência existe, e por isso não cessa de haver. É a perfeição sempre existindo que diz haver vida após a morte. E desejar a perfeição é para ir além da morte, se conscientizar das qualidades ontológicas e ser o que o Eu Superior é na eternidade.
        Tal vida plena é desejada por nós desde que a pressentimos, ou porque a vida mortal não nos sacia é que imaginamos o que pode haver de melhor. O progresso comprova que a perfeição existe, e para ela nos encaminhamos devocionalmente. Para a vida superior, divina, qual é a vida após a morte não hão hipóteses de fracassos.
        Da insatisfação neste mundo é que nasce o desejo para realizações superiores. Se houvesse saciedade plena aqui; nós pensaríamos como imortalizar o corpo inferior. Mas não é aqui o ser integral, livre e poderoso. E se o ser integral pode se manifestar nesse mundo não há porque imortalizar o corpo inferior; porquê a glória de ser é para todas as direções e lugares.
        Sendo a vida após a morte dotada de toda a razão e com mais vigor que a vida mortal, pode-se decidir antecipadamente quais ações serão conjugadas perpetuamente na eternidade; e o que se sente é que a realização da consciência de tais ações é plenamente satisfatória, com amor e com prazer. Com a percepção aguçada para bem escolher as harmonias para cada momento a sua, não há hipótese de acontecer o tédio ou aborrecer-se com as ações escolhidas. Ocupados em serem agradam muito mais uns aos outros pelas bem-sucedidas conjugações. E a exatidão de tudo o que acontece na perfeição leva os seres à gozarem infinitamente.

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