sexta-feira, 12 de julho de 2013

Como é viver o romance ?

        Que essa vida consiga tudo o que pode em satisfazer-se ; e que desses sentimentos valendo ter e usar o que é de sua índole saciar-se com duas polaridades, sabendo que nunca cessa o sentimento; apenas um cede lugar ao outro qual é de sua oportunidade manifestar-se. Saciar a sensibilidade em todo o clímax e prosseguir de amor à paixão  e de paixão à amor, o que há de amizades e de intimidades com intensa saciedade em sentir-se ativamente feliz. Que é essa a satisfação da sensibilidade iluminada pelo conhecimento do que lhe satisfaz, e com os gozos como objetivos do exercício de viver em plenitude. E que de si se entende a saciedade pelo que é e vale sentir, alcançando a consciência de ser em razão de possuir sentimentos úteis e adequados à toda ocasião que se lhe apresenta como nova harmonia à se movimentar. Tudo o que se realiza em sentimento se sabe ter em si para que ocorra a manifestação em doçura e calor de um ser para outro ser, em equilibrada situação na qual os seres saboreiam-se uns aos outros.
        Mas o que é sentimento? Uma apreciação da dimensão correspondente no ser consonante. E de sua sensibilidade sabe haver o sentimento da mesma espécie no outro ser, o qual vibra com toda a sua definição e qualidade personalizada. É o sentimento em comunicação qual exerce comunhão para saciedade recíproca. E é dos românticos a necessidade de sentir para situarem-se nas harmonias possíveis, e gozar  a intensidade do sentimento.
        Na necessidade de mover-se em expressões e ações  que os sentimentos perpetuam seu bem-estar pela harmonia que haja. Definindo as sub-dimensões da dimensão sentimento, que o amor de um ama o amor de outro e a paixão de um apaixona a paixão de outra. E sem os exercícios de amar ou apaixonar não se coloca em vida o romance. É próprio do romance saber viver até sem fazer, apenas amando ou expressando harmonias para o gozo romântico.

        O que é amor? O sentimento amplo de conforto e júbilo prazeroso; esse qual não exige ação, pois contenta-se em contemplar sentindo; e é incessante mesmo em meio à manifestação de outros sentimentos em exterior atuação.
        Que é ainda válido amar pelas sintonias escolhidas na conjugação de si mesmo, havendo sempre outros nas direções quais a vida pode situar o sincero ser. Que essa disposição em amar na justa consonância que se encontra ainda em vida inferior, já se descobre coisas ou seres adequados à harmonia de sua felicidade. E ainda que é reconhecendo valores que se dispõe à amar, que essa nem vem à ser outra vida que não seja exercer aquilo que se tem em si. E de amar conhecer as diferenças e o bem comum. E de tudo o que é o amor, que ele está no ser para o que é sua conjugação em todos os modos de ser feliz. Que a correta conjugação é o sentimento qual se tem, e do qual se entende que é correto amar; porquê assim se sente o que a sensibilidade necessita realizar em sã consciência, para a glória de Ser.
        E de amar se entende que o amor que se possui é o valor em vias para realizar-se. O amor , que é conservação, reconhece o quanto que há de justiça em vias de gozar situações nas quais se vem à amar por haver mais dessa harmonia qual produz a intensidade de ser o si mesmo. E dessa harmonia que o amor ama, é que se quer mais em possível perpetuação da glória em sua luminosidade, e que os movimentos dessa harmonia sejam motivo de alegria para todos que amam, pois de amar se vai à compreensão íntima do amor, como que do amor se reconhece a necessidade de amar.
        Tudo o que o amor alcança já se entende  como seu prazer é racional, e que se quer conjugar o ser livre e feliz. De um pensamento à outro já se compreende como o amor é perpétuo; e que seus valores hão para a eternidade.
        Das glórias do amor saber que todas são cada qual em seu lugar para o valor que se reconhece como sendo válido para a eternidade. Do amor se entende o que é perpétuo, e que essa situação em amor não perece, ainda valendo para quem é em ação natural para desfrutar os gozos que a harmonia de ser provoca.
        Mas não se entende todo o amor em suas expressões se não há a compreensão de amar. Mas não se compreende o amor se não há uma imersão em haver amor e amar continuamente; para essa manifestação de ser amor em si mesmo.

        O que é paixão? O contrativo e febril sentimento de excitação ( atração para a intimidade ) pelas pessoas complementares, é sempre atuante por tudo o que constitui o sagrado exercício da intimidade.
        Isso que faz o casamento o maior relacionamento, é a glória íntima qual se faz em justa combinação.

        O romance é para satisfação de ambos os envolvidos.
        Não se explica o romance sem a qualidade que é própria da realização de sua consciência, em intenção de eternidade para gozar. E esse tipo de vida qual é o romance é o único interesse para muitos românticos.
       O romance é pela degustação aos sentimentos e conjugação perpétua dos movimentos em romance para a plenitude em ser. D'essa conjugação então toda a satisfação para a glória romântica. Que amar uma vez não é o romance, e que a continuidade da conjugação é que caracteriza ser em romance; pois todo o empenho para ser romântico se infunde do que é romance e vai para as direções fazendo romance na qualidade de ser. Toda a harmonia desejam os românticos, para que seus momentos tenham amor ou paixão, perpetuando a felicidade própria desses seres com a sensibilidade iluminada. Os momentos românticos satisfazem tanto, que a razão romântica deseja o romance completo; que é com saciedade perpétua para a infinitude de ser.
        O romance permanece então o que é; e os seres podem estar no romance ou saírem para outro modo de consciência. É que a felicidade móvel dos seres depende que eles sejam verdadeiros em seus movimentos para realização de alguma harmonia. E tudo o que se pode realizar é a potência do Ser . O sucesso romântico é então ser romance em si mesmos antes que amar alguém ; pois assim é toda a sensibilidade conjugada no modo correto de ser. Assim a vida em cada romântico deseja fazer romance, pois cada um possui romance em si; do qual entende a qualidade que deseja nas relações e no ambiente. É em si mesmo que está o romance, do qual se faz a intenção: viver o romance !
Que a glória perfeita para nós é o sucesso romântico, que com amplitude e intensidade se vive para realizar sempre os deliciosos gozos quais amor e paixão consigam. Pois que dessa verdade é sempre justo todo relacionamento amando o que há e gozando até onde se é. Pois a sensibilidade para o romance é perfeita em todo sentimento saboreado. Que a qualidade é o que há para perpetuação do romance.
       Que uma vez definido o seu objetivo e a situação desejada, nada faltará ao ser que conhece à si mesmo como deve ser, e sabe viver o que há em si, que é o melhor para si mesmo.

        Então só pode viver o romance quem possui romance em si mesmo. E de sua dimensão romance alcançar os sentimentos da pessoa amada, reconhecendo que tudo de bom pode ocorrer entre ambos quais sintam a mesma disposição para o romance, por estarem ativos no que faz o romance acontecer.
        Por conhecer alguém com a mesma disposição de ser em romance, é que toda a vontade se sacia realizada no equilíbrio; pois formando pares o romance se glorifica. E das diferenças entende-se onde há e onde não há romance, pelas combinações das vibrações quais são os seres.
        Os românticos são reconhecidos por estarem na idealização ( ativos em suas dimensões ) mesmo que não haja parceria em tal momento. Nessa disposição se encontra a harmonia interior, conservando seu bem-estar.
         O que somos é válido para todos os momentos. O que se quer para plena saciedade não se deixa de vibrar a orientação permanente para o sucesso em ser. Tudo o que se pode gozar em qualidade é do valor que se sente e o motivo da ação pela razão de ser.
        Saborear o sentimento especial de vir-à-ser , continuamente pelo romance que não cessa de haver. Assim somos e sempre seremos, com ou sem companhia; mas havendo ainda o simples e o sofisticado, a sensibilidade e a razão; e do vir-à-ser  saber que a perpetuação é a necessidade de ser, rumo à discreta ou à fabulosa glória romântica na realização da plenitude do Ser.

        Eis que os sentimentos existem em todos os seres, mas a disposição contínua de ser em romance somente se encontra em quem necessidade tem de viver o romance; para sentir-se em razão de ser, mesmo vivendo em um mundo imperfeito.

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