domingo, 14 de julho de 2013

Luta precavida

         Os movimentos do ser, e toda a sua natureza se torna expressões para glorificar tudo o que é em si; e gozar amando suas realizações pela razão qual é : o ser em vida, e vida é movimentos para realizar consciência ou comunicar o eu sou. De tanto mover-se encontra cada um o sentimento próprio de tal consciência, e realmente conhece a ação por tudo o que há, e retorna à ação por sentir prazer nesses movimentos; e revela à si mesmo a dimensão que possui para atuar em tal consciência, com a razão de exercer à si mesmo pra demonstrar vida em sua conjugação para afirmar sua identidade e seu bem-estar.
        Querendo a destreza para conjugar-se em movimento físico, o ser procura as direções quais deseja alcançar, e combina diferentes movimentos em suas expressões. A agilidade física realmente não depende de objetivos para se tocar; e tudo o que se pode fazer com os próprios membros é a quantidade e a qualidade dos movimentos quais tornam o ser ágil e bem disposto.
        A velocidade constantemente aplicada define a luta nos exercícios dos membros; e a expressão singular é a precaução por haver a destreza quando haverá necessidade de tais movimentos. A sensação que se obtem nos exercícios variados e velozes dos membros é a da luta precavida, sem intenção de machucar. Tal consciência suscita o sentimento que lhe é próprio, com a velocidade mas sem necessidade de força. Que o prazer em mover-se veloz é o sentir-se vivo, e tal prazer acontece nos exercícios de luta precavida; e quem quer sentir o próprio corpo em disposição para mover-se livremente faz uso da velocidade, propiciando bem-estar e conservando a juventude no corpo mortal.

        A combinação dos diferentes movimentos faz a destreza na riqueza de expressão, e o lutador precavido sente cada sessão como inédita, que é por haver ritmo e combinações diferentes dos movimentos quais se sabe fazer; tornando-se o lutador um improvisador como deve ser um precavido ser. Que o que se sente como a necessidade do dia, solicita uma combinação diferente dos movimentos, diferenciando a luta dos exercícios localizados. E então afirma-se o ser como vivo em seu corpo inteiro, e sua felicidade é mover-se em diferentes expressões. Que o que vai em um momento não vai em outro momento, perfazendo justiça de situação para os membros ativos e felizes. Que o gozo de ser havendo com todo o orgulho na luta precavida é o que há para conjugar e sentir na valorização do ser.

        E de todo o prazer sentido nos exercícios a compreensão da justiça o ser saberá quem é combinável para compartilhar os momentos de destreza física; evitando a violência irracional mas sabendo defender-se nas ocasiões para tal atitude. Que compartilhar uma ação é por haver na mesma direção e pelos mesmos objetivos. Que não há intenção nesta consciência de usar alguém para exibir o que é de si mesmo demonstrar. O prazer de mover-se em velocidade é o que há para demonstrar; porquê é o que se faz em luta precavida. É somente a justa consonância para comungar em exercício livre de tocar sem prejudicar.
        A luta precavida é então um exercício o qual pode ser feito à dois, mas que não visa provocar dor na situação de fraternidade. Havendo exercitado antes, os companheiros consonantes à luta conhecerão a extensão dos seus membros, Para visar somente tocar sem pressão de força. E o sentir-se vivo sendo agradável ao indivíduo, será glorioso para os pares saberem o quanto de precaução conseguiram em seus treinamentos; e quem possui maior habilidade.
        Haja vida em todo o ser, porquê da vida plena nós nascemos e para ela devemos retornar; e somente vivendo para ascendermos à uma vida melhor em todos os sentidos.

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