sexta-feira, 12 de julho de 2013

Por quê o êxtase é o limite ?

        Criar e conjugar; a ação em si mesma sabe seu término, e esse jamais vai além de si porquê é até aí. Não há limitação para a ação; o que há é verdade e harmonia em constante aplicação, então só se age por saber até onde ir, sendo o respectivo prazer de cada ação a medida para sua duração e também para sua direção.
        Que cada prazer atua até o término da sua oportunidade de manifestação, então cedendo a vez à quem é no novo momento. E que esse prazer ou aquele outro sabem então que quem vive para gozar aprende toda a justiça no exercício da vontade em alcançar a melhor harmonia possível.
        Na atuação original se reconhece quais dimensões estão no fluxo da consciência, e assim que o prazer ou gozo cessa a sua presença, o indivíduo sabe que aquela ação não vale para o momento que se inicia.; cabe então buscar outra ação ou contemplação para continuar à ser em saciedade perpétua.
        De tanto realizar gozos o ser consciente alcança o estado de êxtase, e desse estado se entende que não há mais  de si para empenhar-se na situação. Eu sou todo Eu, neste momento feliz; e ninguém dirá ao ser que seja proibido gozar mais; simplesmente agiu inteiro e não há mais o que  gozar. Não é o fim então, porque para infinitude é que o êxtase conduz os preciosos momentos em verdade e justiça.
        Configurada a situação especial, qualquer um saberá que sair deste estado de totalidade é para haver em outros momentos, suaves ou intensos mas cada um com a sua quota de prazer à acontecer. Então se acontece parcialmente, quando a situação não é apaixonante, aqui nesse mundo onde somos frações em busca de realização. Cada sucesso indica direção na qual se vale aprimorar-se para qualidade total e gozar no máximo que o próprio ser possui de gozo.

        A movilidade dos momentos nos quais se insere o ser ou não, é que diz aos prazeres de ser estarem ou não estarem onde é sua oportunidade. Então os momentos possuem duração pela necessidade do ser participar em outros momentos, e as situações são configuradas  conforme a razão de cada uma fazer um momento maior ou menor no aproveitamento para a conjugação original de cada personalidade.
        O que se faz em verdade nunca é limitado porque dessa originalidade é que cada um diz o seu Eu Sou! Isso quer dizer que o que se é, é o limite para cada um. Está na própria capacidade fazer o máximo para gozar todo o gozo que há; e dessa intensidade acontece o progresso neste mundo, elevando os ambientes para a razão que ilumina todos os empenhados em gozar sinceramente o quanto que se é.

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