terça-feira, 16 de julho de 2013

O que é o ser ?

         Uma questão qual implica muitas outras, porquê ser não é sozinho. E os estudantes de metafísica se situam numa conjugação qual é o iluminismo.
        Primeiro convem considerar o que se é ( porque os outros não se sabe). E todo ser humano reconhece-se como personalidade vivente e consciente. Por haver a inteligência é que se torna razoável o bom uso da inteligência em investigar o próprio ser e a realidade. Uma ocupação honrosa para a inteligência é conjugar o ser.
       O que é personalidade? O conjunto de características quais definem e distinguem o ser, servindo às expressões e movimentos afirmadores da identidade, perpetuável pelo uso da inteligência e da sensibilidade; para fazer harmonias e gozá-las.
        Porque reconheço-me como personalidade é que reconheço os outros como personalidades; mesmo que eles não queiram se afirmarem. Desde que se saiba o que conjugar para preencher os momentos com vida, aparece logo a questão: qual é a origem das personalidades?  Visto que eu não me sinto um incriado (e tenho informação sobre isso), deduzo que muitos outros também não são incriados. Somente a ausência de criatividade, que significaria não haver nem encarnação nem progresso, é que definiria a realidade como totalmente incriada, sem qualquer improviso.
        Mas quantos haviam antes de haverem criações? Um mesmo ser se conjugando por todas as direções; porque de haver vida e consciência em si mesmo é a satisfação perfeita para o incriado. Então esse ser ainda vive por todas as direções porquê a justiça para a consciência é se satisfazer eternamente. Quem garante que ainda não seja somente um ser se movendo ao infinito? É de sentirmo-nos que afirmamos: não, nós não somos o ser incriado! Somente quem conhece ambos possuí a comprovação pela leitura comparativa; porque de outro modo não sei como se pode provar ser alguém diferente. No sentido oposto a perfeita identificação de vibração e o estigma facial demonstram a  expressão de um mesmo ser.
        Há que se conhecer cada um para saber quem é criado e quem é incriado. Sabendo que a perfeição e a infinitude são as características quais definem um ser incriado, não há como considerá-lo somente em uma época; simplesmente é na eternidade.
        De comunicação é que se completa a sabedoria, porquê não há como saber tudo sobre alguém sem se informar. Na imperfeição cada um não sabe tudo nem sobre si mesmo, que dirá dos outros sem receber informação. Como se sabe pelas comunicações os seres são desde o paraíso até a dimensão-lugar de vida selvagem, e esse ir e vir não cessará jamais. Atribuindo a vida à alma, a matéria é a resistência na qual se demonstra os poderes da alma cósmica. Mesmo sendo a matéria negativa, não é para cessar de modo algum, nem estrelas nem planetas.

        O que é o ser? Personalidade, alma, consciência, inteligência; com todas as dimensões para se expressarem e agirem, sendo integrais ao nível de paraíso e frações menores para a vida imperfeita na qual se realiza o progresso em direção à perfeição. Sendo os seres criados à semelhança do Ser incriado, são perfeitos em suas vidas integrais (sendo Deuses na conjugação de seus atributos).

        O que é o ser? O ser é a positividade da existência e a matéria é a negatividade. O ser veste a matéria para conjugar suas qualidades usando e transformando a matéria na demonstração de seus atributos psicológicos e fisiológicos. A matéria é transformável e a personalidade é fixa.
        O ser é o resultado que se obtem pela interação entre personalidade e matéria; de onde consideramos que no paraíso também haja matéria. A vida no paraíso é a felicidade plena, ou seja: havendo completamente e perpetuamente, sem faltar coisa alguma para a saciedade dos seres. Da perfeição é que se entende o haver sem começo nem fim; e o haver perfeito é com figura, isto é : matéria equilibrando personalidade e servindo à seus propósitos, identificando o ser para a glória completa.

        O que é o ser? Do mesmo modo que cada indivíduo se compõe de várias dimensões físicas e psicológicas; também o paraíso pode ser composto de vários seres (positividade) e matéria perfeita (negatividade), havendo mundos perfeitos para a glória de ser .
        Mas e os mundos imperfeitos? Quem pode garantir que tais mundos não sejam perfeitos? A transformação constante de tal matéria é a sua identidade natural; de onde se entende que aqui sempre houveram mortes porquê é assim que ele funciona. É a falta de felicidade que nos faz considerar esse mundo como imperfeito, e não a vida selvagem com os seus horrores.
        Para haver progressos desenvolve-se planos de vidas, os quais não pretendem mutilarem aspectos das personalidades em ação; as quais nas devidas oportunidades agirão do mesmo modo que os selvagens em suas vidas primitivas. Então o valor ontológico dos aspectos do ser não cessa com o progresso; faz-se mais do que antes, como bem se escolhe ações regulares ou ações raras para dizer eu sou em tal situação. Que o progresso ontológico é afirmação e não negação; o que nos diferencia dos métodos que incitam a vergonha nas pessoas pelo seu passado.

       O que é o ser? Personalidade eterna expansiva e perfeita; tão completa que até a imperfeição faz parte de sua vida, demonstrar-se ignorante para progredir em habilidade e conhecimento. Que toda a humanidade pode ascender à maior amplitude de expressões, demonstrando os seres os poderes e as habilidades aperfeiçoadas; produzindo melhor que nas fases primitivas, porque já são perfeitos no nível de paraíso. É necessidade ontológica progredir o que não esteja perfeito, de tal modo que se entende haver algum plano para ascensão da humanidade que se exercita neste mundo.
        Mas então existem mundos inferiores e mundos superiores; em níveis de consciência distintos porque a vida acontece com ritmos variados e identidades distintas conforme a natureza e os ideais dos povos. Para o paraíso imaginamos o máximo de qualidade, mas o mundo imperfeito acolhe demonstrações inferiores de vida, mesmo não lhe sendo proibido ser palco para seres perfeitos agirem. A característica de mutação constante permanece em sua superfície, mas não é mortal o planeta, somente as pessoas que nele se movem sem desejarem imortalidade.

        O que é o ser? O haver para o ser é em muitas direções, de tal modo que mesmo que faltasse perfeição no paraíso uma personalidade é várias pessoas em tonalidades diferentes; de onde que a questão correta é: o que são os seres? Personalidades vivas inteligentes conscientes. Mas por quê não são um único ser? É que a solidão não é boa; toda solidão seria santificante se houvesse apenas uma personalidade.
        Sabemos que não somos o corpo mortal porquê nos é dado conhecer outros dimensionamentos para as personalidades quais somos. Então a consciência possui modo de orientar-se para outra dimensão-lugar, para continuar à viver após a desencarnação.

        O que são os seres? De justiça é que se entende que todos são Deuses, inclusive os seres criados, mas que somente profundas experiências místicas hão que comprovarem a consciência de cada um o que é em realidade cada ser. O seres integrais conduzindo lentamente suas pessoas imperfeitas  de iniciação à iniciação, para a reintegração com sua razão de ser; a qual é o Eu Superior, o ser sendo ao infinito.
        Personalidades são todos os seres considerados individualmente, mas falta-nos neste momento  experiência íntima em metafísica para sabermos se há somente uma alma ou várias de igual potência. Convem então recorrer à filosofia para obter uma opinião pessoal enquanto a experiência não vem. Sabemos que os seres são personalidades, e portanto diferentes porquê personalidade é o conjunto de características quais distinguem os indivíduos. E para ser a personalidade necessita consciência, vida, e figura de expressão. Consciência para sentir e vida para gozar.

        O que são os seres? Gerações completas de tudo o que pode haver em harmonia. Os seres são personalidades conscientes e vivas. De onde se entende que ao nível de paraíso somente hão seres perfeitos; e tudo o que se cria ou elabora é perfeito sem dificuldade para haver; porquê perfeição já há na consciência integral, e então é a perfeição o que devem buscarem as pessoas humanas para honrarem o que já há.

        O que são os seres? A glória completa de existir. Com todos os sentimentos possíveis na harmonia e também com a capacidade de produzirem sentimentos artificiais. Os seres estão felizes pelo que são, pois na conjugação sincera de seus atributos é que encontram toda a satisfação em ser. Os seus atributos são as dimensões quais constituem a personalidade. Mas o que são dimensões? Os aspectos identificadores de cada coisa ou ser, pelo que é o seu valor na constituição de qual faz parte.
        São diferentes as personalidades, e por isso o uso que cada uma faz de semelhantes dimensões não produz o mesmo efeito.; mas valendo para seu histórico e bagagem saber conjugar tal tipo de si mesma.
        A conjugação é o objetivo da vida nas personalidades. A sincera felicidade só acontece se cada um demonstrar-se como é. É o que são os seres o que assistimos nas diferentes expressões culturais.
        Os seres integrais são vida plena; poderosos em expressão, de todas as harmonias conscientes, experimentadores das relações, afirmadores de todas as glórias. O que são os seres integrais é a vida completa da perfeição paradisíaca; porquê toda conjugação sincera produz harmonia na vida superior; e continuarão sendo cada ser em sua oportunidade de acontecer.
        Na ontologia todos se encontram felizes, por afirmarem o que os seres são: a verdade que produz a realidade infinita ...

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